O “SINGULAR” DO PROJETO TERAPÊUTICO: (IM)POSSIBILIDADES DE CONSTRUÇÕES NO CAPSi
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.83043Palabras clave:
Saúde Mental, Projeto Terapêutico Singular, Humanização da Assistência, Infância e Adolescência.Resumen
O presente estudo tem como objetivo compreender como ocorre a inserção e a participação do usuário e sua singularidade na construção de seu Projeto Terapêutico Singular, a partir da percepção dos profissionais da equipe de um Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência, localizado no interior do Rio Grande do Sul. A pesquisa, de caráter exploratório e descritivo, e de natureza qualitativa utilizou, como método de obtenção de dados, a técnica do grupo focal, o qual ocorreu em um encontro, com seis profissionais de núcleos profissionais distintos do Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência em questão. Os dados foram submetidos à técnica de Análise de Conteúdo, resultando em três categorias: Considerações sobre o singular na construção do Projeto Terapêutico Singular; O desejo e seus (des)encontros no processo do Projeto Terapêutico Singular; O Projeto Terapêutico Singular como uma possibilidade de construção no Centro de Atenção Psicossocial da Infância e Adolescência. Considera-se que o Projeto Terapêutico Singular é um instrumento de trabalho utilizado no campo da saúde mental, o qual possibilita o enlace entre instituição e sujeito, ao pensar sua totalidade e incluir nesse processo seu contexto sócio-histórico-cultural, família, sua singularidade e desejos. Evidencia-se como essencial considerar o usuário em um lugar de sujeito singular nesse processo, ao modo que esse caracteriza o Projeto Terapêutico Singular e possibilita um cuidado humanizado.
Palavras-chave: Saúde Mental, Projeto Terapêutico Singular, Humanização da Assistência, Infância e Adolescência.
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