Cidade e Racionalização da Subjetividade: Implicações das Ciências da Saúde e Educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.87518

Palavras-chave:

Cidade, Racionalidade, Subjetividade

Resumo

A maioria da população mundial já vive nas cidades. No Brasil, 83% dos seus habitantes estão distribuídos pelas suas 5.564 urbes. A cidade é um desses artefatos criados pelo homem que se manteve ao longo da história e acabou se tornando seu habitat até hoje. É na vida urbana que o homem se produz e produz seu mundo. Partindo do reconhecimento da importância da cidade para o homem atual, a presente pesquisa pretendeu investigar os processos de racionalização/objetivação deflagrados numa pequena cidade. Para tanto, tomou como objeto de estudo o centro urbano do menor município do Estado de São Paulo, em número de habitantes. Foram realizadas observações do cotidiano da cidade mediante a participação em acontecimentos, festas, eventos e reuniões públicas. Como principal conclusão foi possível constatar que a saúde e educação são as principais vias de entrada dos processos de racionalização na vida urbana, enfraquecedores da produção de subjetividade.

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Biografia do Autor

José Sterza Justo, Universidade Estadual Paulista (UNESP-Campus de Assis)

Doutor em Psicologia Social. Docente do Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Campus de Assis).

Carolina Villanova Heguedush, Universidade Estadual Paulista (UNESP-Campus de Assis)

Doutoranda do Programa de Pós Graduação em Psicologia da Universidade Estadual Paulista (UNESP-Campus de Assis).

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Publicado

2019-07-26

Como Citar

Justo, J. S., & Villanova Heguedush, C. (2019). Cidade e Racionalização da Subjetividade: Implicações das Ciências da Saúde e Educação. Revista Polis E Psique, 9(2), 87–111. https://doi.org/10.22456/2238-152X.87518

Edição

Seção

Artigos