Avaliação Psicológica em Varas de Família: ‘ubuescas’ proteções à infância

Autores

  • Silvia Ignez Silva Ramos Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Pedro Paulo Gastalho Bicalho Universidade Federal do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.36666

Palavras-chave:

Avaliação Psicológica, Efeitos de Verdade, Psicologia Jurídica

Resumo

As reflexões presentes neste artigo partem de experiências na área da Psicologia Jurídica – não apenas na Divisão de Perícias Judiciais (DIPEJ) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro – mas também a partir do encontro dos autores em diversas outras instituições cuja lógica de funcionamento produz, cotidianamente, ‘ubuescas’ proteções, como a descrita no analisador que emerge neste manuscrito. Neste sentido, torna-se imprescindível a análise dos efeitos dos documentos escritos decorrentes de avaliação psicológica e o uso dessa ferramenta como um dispositivo disparador de verdades, que apoiam (ou constroem) as decisões nesses variados órgãos. Especificamente no estudo de caso ora apresentado percebe-se que a busca pela restituição da verdade, a produção de um mecanismo regulador para o controle das virtualidades dos sujeitos e a construção de provas materiais são centrais nas justificativas da sentença do juiz em uma Vara de Família; sobretudo por se tratar de (re)produção advinda da cientificidade afirmada em um processo de avaliação psicológica.

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Biografia do Autor

Silvia Ignez Silva Ramos, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Psicóloga, Discente do curso de Doutorado do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Pedro Paulo Gastalho Bicalho, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutor em Psicologia, Professor do Instituto de Psicologia e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Jovem Cientista do Nosso Estado (FAPERJ).

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Publicado

2013-05-08

Como Citar

Ramos, S. I. S., & Bicalho, P. P. G. (2013). Avaliação Psicológica em Varas de Família: ‘ubuescas’ proteções à infância. Revista Polis E Psique, 2(2), 63. https://doi.org/10.22456/2238-152X.36666

Edição

Seção

Artigos