“Não vamos obedecer”. O comando do ódio no Brasil de hoje
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.108630Palavras-chave:
ódio, anti racismo, pedagogia, democracia, feminismoResumo
O ódio é um gatilho. E ele quer mesmo é separar: classificar, conjurar, controlar, eliminar. Ele cria blocos de bloqueio. O artigo analisa práticas de ódio no Brasil de 2018-2020 procurando “responder” ou pensar o comando do ódio a partir de três perspectivas: a produção cultural anti racista; os feminismos interseccionais e a noção de reprodução social; e a produção do conhecimento situada na universidade. Analisa ainda a linguagem e a criação, a transitividade crítica e a pedagogia “lenta” como forma de alimentar os dissensos necessários para a realização de uma democracia. Compreendendo que não é possível rebater o ódio na sua totalidade, o texto se soma ao enunciado em creole “não vamos obedecer” e propõe a imagem de um emoliente do ódio que possa atuar nos seus desmanchamentos.
Downloads
Referências
Akotirene, Carla. (2018) O que é a interseccionalidade. Belo Horizonte: Letramento, Justificando.
Dallacosta, Maria Rosa (1971). “Mulheres e a Subversão da Comunidade” Disponível em: <https://medium.com/qg-feminista/mulheres-e-a-subvers%C3%A3o-da-comunidade-de-mariarosa-dalla-costa-b7449ee52519> Acessado em: 10/03/2020.
Federici, Silvia. (2010). Precarious Labor: A Feminist Viewpoint. In: Variant 39. Disponível em <http://www.variant.org.uk/37_38texts/9PrecLab.html>
________. (2018) El Patiarcado del Salario. Críticas feministas al marxismo. Buenos Aires: Tinta Limón Nociones Comunes, 2018.
Freire, Paulo. (1992) Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra.
Kastrup, Virginia; Passos, Eduardo. (2013) “Cartografar é traçar um plano comum” Em: Fractal / Pistas para o método da cartografia 2. Rev. Psicol., v. 25 – n. 2, p. 263-280, Maio/Ago.
Lima, Daniel. (2019) “Nou pap obey”. Em: PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 13, página 36 - 43, Disponível em <https://piseagrama.org/nou-pap-obeyi/>
Gilbert, Jeremy. (2014) Common Ground: Democracy and Collectivity in an Age of Individualism. London/New York: Pluto Press.
Guattari, Félix. (1962) “Fundamentos Ético-políticos da Interdisciplinaridade”. Em: Revista Tempo Brasileiro, v. 1. n.1, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro. (p. 19-26)
Morini, Cristina (2014). Por amor o a la fuerza: feminización del trabajo y biopolítica del cuerpo. Madrid: Traficantes de Sueños.
Pelbart, Peter Pál (2019). Ensaios do Assombro. São Paulo: n-1 edições.
Tiburi, Márcia. (2015) Como conversar com um fascista. Rio de Janeiro: Record.
Querrien, Anne. (1999)“Le plan de consistance du felice-deleuzisme”. Em: Chimères - Revue des schizoanalyses, N°37, automne 1999. Gilles et Félix sur le fil du rasoir. (p. 33-43)
Ribas, Cristina T. (2018) “A vida pública de uma mulher” Em: Arte & Ensaios, Revista do PPGAV/EBA/UFRJ, n. 36, Dezembro 2018. (p. 102-115)
Silva, Rosane Neves. (2004) “Notas para uma genealogia da Psicologia Social”. Em: Psicologia & Sociedade; 16 (2): 12-19; maio/ago.2004
Vasconcellos, Jorge & Guerón, Rodrigo. (2015) “Depois de junho. O que nos resta fazer? Ações estético-políticas!” Em: ALEGRAR, No5,. Jun/2015. Disponível em <http://www.alegrar.com.br/revista15/index.php?option=com_k2&view=item&layout=item&id=84&Itemid=54>
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
IMPORTANTE: a carta de declaração de direitos deverá ser submetida como documento suplementar.