A desconstrução audiovisual do trailer
Palavras-chave:
Trailer. Desconstrução. Promessa. Estética. Semiologia.Resumo
Para além das reflexões acerca de uma dada produção audiovisual, este artigo tem por finalidade ensaiar possíveis desconstruções da noção hegemônica da publicidade no trailer. Daí que, acerca do mesmo, é importante considerar que esse não está restrito, somente, à promoção de filmes, uma vez que se observa na televisão, no jornalismo, nos videoclipes, etc., a presença de audiovisuais com construções semelhantes às dos trailers. Como chamaríamos esses audiovisuais, uma vez que o termo trailer, em princípio, estaria restrito a peças que possuem relação a um filme? De tal modo, poderia se pensar, portanto, que existem movimentos no interior do trailer, que vão além da publicidade e do cinema. Neste sentido, então, é possível pensar que o que justifica a ocorrência do trailer não é a existência de um filme, mas sim a promessa da existência de um filme, o que pode constituir, possivelmente, uma forma de linguagem emergente da produção audiovisual. Ou seja, é possível vislumbrar no trailer uma composição audiovisual adequada a um dado padrão global de produção e, ao mesmo tempo, identificar a existência de elementos fluidos que escapam aos modelos pré-concebidos. A articulação de uma dada linguagem audiovisual com referências que vêm desde a produção dos videoclipes e influências das tecnologias analógico-digitais, possibilita-nos vislumbrar um movimento de autonomia estética e político-econômica da produção trailerífica. É neste contexto teórico-metodológico, entre a semiologia de Christian Metz e o conceito de desconstrução em Derrida, que o trabalho aborda a discussão do cinema e do audiovisual no interior do objeto trailer.
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