ESPAÇOS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE E O CONTEXTO PÓS-PANDÊMICO
DOI:
https://doi.org/10.54909/sp.v8i1.140256Palavras-chave:
Atenção Primária à Saúde, COVID-19, Educação PermanenteResumo
Introdução: No contexto histórico-político da estruturação do Sistema Único de Saúde (SUS), a Educação Permanente em Saúde (EPS) emerge como política, ferramenta de aprendizagem e instrumento para maior participação dos trabalhadores nos processos de trabalho dos serviços de saúde. Objetivo: Analisar os efeitos da pandemia de COVID-19 nas ações de EPS em município da região sul do Brasil. Metodologia: Pesquisa qualitativa, do tipo pesquisa-ação. A produção de dados se deu por meio de grupos focais com trabalhadores das equipes das Unidades de Saúde da Família do município do estudo, e pelo uso de diário de campo. Os dados foram interpretados pela Análise do Discurso. Resultados: Os resultados mostraram o quanto a EPS é vista como uma ferramenta importante para o trabalho, possibilitando reflexões sobre o fazer em saúde e qualificando as abordagens de acordo com as necessidades do território. O estudo analisou aspectos importantes para identificar fragilidades e potencialidades das ações de EPS após a pandemia no município. Destaca-se o papel da gestão da Atenção Primária à Saúde; o enfraquecimento das ações após a retomada das atividades nas Unidades de Saúde pelo excesso de demandas (agravos de saúde, casos crônicos, questões relacionadas à saúde mental dos usuários, entre outros) e a diminuição de horários e turnos para reuniões de equipe, que vieram na esteira do junto ao novo modelo de atenção regido pelo Previne Brasil (metas, produtividade e alcance de indicadores em saúde). Conclusão: A pandemia de COVID-19 acentuou processos que vinham em curso no município estudado, resultando em um processo de desarticulação. Os trabalhadores e gestores têm o desafio de retomar a fortalecer a EPS como uma das políticas de fortalecimento do SUS.
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