Zoe: Vida comum ameaçada

Autores

Palavras-chave:

zoé, corpo utópico, heterotopia, cultura, subjetividade

Resumo

Em 2017, o espetáculo de dança Zoe, dirigido pela coreógrafa Francini Barros, foi alvo de censura, por iniciar com um performer nu, na calçada do Teatro Apolo, em Recife. O fato ensejou uma reflexão sobre a arte como mecanismo instaurador de uma utopia frente ao conservadorismo neoliberal. O trabalho que ora se apresenta tem por objetivo compreender como os processos criativos do espetáculo Zoe se colocam como estratégia micropolítica de resistência a esse conservadorismo. Para tanto, dialogamos com o pensamento de Agamben (2010), Foucault (2013), Deleuze (2010), Peter Pál Pelbart (2007), Guattari e Rolnik (2013), para discutirmos categorias que serviram de base para nossa linha argumentativa, como vida comum (zoé), corpo utópico, heterotopia, cultura e subjetividade.

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Biografia do Autor

Elton Bruno Siqueira, Universidade Federal de Pernambuco

Professor Adjunto do curso de Teatro do Departramento de Teoria da Arte e Expressão Artística da UFPE, atuando na área de Dramaturgia, Processos Culturais no Brasil e Arte/educação. Líder do grupo de pesquisa "Arte, Educação e Diversidade Cultural" e integrante do grupo de estudo "Descolonização do Olhar".

Francini Barros Pontes, Universidade Federal de Pernambuco.

Professora Adjunta no Departamento de Teoria da Arte e Expressao Artstica, no Curso de Dança. Como artista da dança, trabalhou na Lia Rodrigues Companhia de Danças; na Trupe do Passo, de Duda Maia; em parceria com o diretor Gustavo Ciríaco, entre outros. Atualmente, desenvolve trabalhos de criação própria, tais como Fabulações e Zoe. Pesquisa performance e dramaturgias da dança.

Publicado

2022-09-27

Como Citar

Siqueira, E. B., & Pontes, F. B. (2022). Zoe: Vida comum ameaçada. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 9(2), 1–22. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/85380

Edição

Seção

Temas Contemporâneos

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