Zoe: Vida comum ameaçada
Palavras-chave:
zoé, corpo utópico, heterotopia, cultura, subjetividadeResumo
Em 2017, o espetáculo de dança Zoe, dirigido pela coreógrafa Francini Barros, foi alvo de censura, por iniciar com um performer nu, na calçada do Teatro Apolo, em Recife. O fato ensejou uma reflexão sobre a arte como mecanismo instaurador de uma utopia frente ao conservadorismo neoliberal. O trabalho que ora se apresenta tem por objetivo compreender como os processos criativos do espetáculo Zoe se colocam como estratégia micropolítica de resistência a esse conservadorismo. Para tanto, dialogamos com o pensamento de Agamben (2010), Foucault (2013), Deleuze (2010), Peter Pál Pelbart (2007), Guattari e Rolnik (2013), para discutirmos categorias que serviram de base para nossa linha argumentativa, como vida comum (zoé), corpo utópico, heterotopia, cultura e subjetividade.
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