O Espectador-Hóspede
Palavras-chave:
Antropologia Teatral, Performer, Arte como Veículo, Ação Interior, Espectador ParticipanteResumo
O texto trata das reflexões de um antropólogo que seguiu durante anos a atividade performativa de Thomas Richards, que dá prosseguimento à pesquisa de Jerzy Grotowski sobre a Arte como veículo. Não se entra no mérito das técnicas e dos métodos de trabalho, mas se levanta os efeitos, ou ainda, os reflexos de uma série de obras que não são concebidas como espetáculos destinados ao público, mas como desfechos progressivos e parciais de um trabalho baseado na união indissolúvel entre ação e visão no corpo do performer e no campo de sua cena autônoma. O que vê e sente e como o espectador pode sentir-se envolvido? Que forma de contato ou de contágio pode-se verificar frente a uma cena que não se oferece como espetáculo? E, no curso dos sucessivos ensaios dessa arte como veículo, como e quanto mudou o papel e o modo de ser do espectador-hóspede de uma ação interior, que não se abre para quem olha, mas se consuma na verticalidade do ato e do canto do Performer?Downloads
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