A imagem e seus sentidos imanentes e transcendentes
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202049.138-150Palavras-chave:
Imagem. Simbólico. Arquétipo. Representação. Significado.Resumo
Este artigo busca contribuir na compreensão da natureza da imagem e de seu papel na geração de sentidos nos processos comunicacionais. Baseada principalmente nas perspectivas teóricas de Durand (2002), Jung (1994, 2011) e Damásio (2004, 2011), a reflexão explora como se dá a construção da imagem simbólica, a partir do papel dos arquétipos e das capacidades de percepção e de imaginação humanas, e de que forma esse tipo de imagem constrói os significados que produz. Como resultado, propõe-se um conceito de imagem que a coloca como elemento básico e essencial do pensamento humano que antecede ontológica e temporalmente a palavra e é dotada de significações imanentes e transcendentes.
Downloads
Referências
ARISTÓTELES. De Anima: livros I, II e III. São Paulo: Editora 34, 2006.
BACHELARD, Gastón. A água e os sonhos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BERGSON, Henri. Matéria e memória: ensaio sobre a relação do corpo com o espírito. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
CASSIRER, Ernst. The phiosophy of simbolic forms: the phenomenology of knowledge. New Haven: Yale University Press, 1965. v. 3.
CONTRERA, Malena; BAITELLO JÚNIOR, Norval. Na selva das imagens: algumas contribuições para uma teoria da imagem na esfera das ciências da comunicação. Significação, São Paulo, v. 33, n. 25, p. 113-126, 2006.
DAMÁSIO, António. Em busca de Espinosa. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
DAMÁSIO, António. E o cérebro criou o homem. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
DREW, Richard. Falling Man. 2001. 1 fotografia. Disponível em: http://100photos.time.com/photos/richard-drew-falling-man. Acesso em: 21 nov. 2018.
DURAND, Gilbert. As estruturas antropológicas do imaginário. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
GÄRDENFORS, Peter. How Homo became sapiens: on the evolution of thinking. Oxford: Oxford University Press, 2006.
HARARI, Yuval. Sapiens: uma breve história da humanidade. Porto Alegre: L&PM, 2012.
JUNG, Carl Gustav. O eu e o inconsciente. Petrópolis: Vozes, 1994.
JUNG, Carl Gustav. Os arquétipos e o inconsciente coletivo. Petrópolis: Vozes, 2011.
MARTIN, Katleen (ed.). O livro dos símbolos: reflexões sobre imagens arquetípicas. Colônia: Taschen, 2012.
PETERSON, Jordan. Maps of meanings: the architecture of belief. Nova York: Routledge, 1999.
PINKLER, Steven. Tábula rasa. São Paulo: Companhia das Letras, 2004.
WUNENBURGER, Jean-Jacques. A árvore de imagens. Intexto, Porto Alegre, n. 41, p. 58-69, jan./abr. 2018.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Sílvio Antonio Luiz Anaz

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.
A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY-NC 4.0), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.
Auto-arquivamento (política de repositórios): autores têm permissão para depositar todas as versões de seus trabalhos em repositórios institucionais ou temáticos, sem embargo. Solicita-se, sempre que possível, que a referência bibliográfica completa da versão publicada na Intexto (incluindo o link DOI) seja adicionada ao texto arquivado.
A Intexto não cobra qualquer taxa de processamento de artigos (article processing charge).