To play with black boxes: deprogramming media devices

Authors

  • Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle Universidade Federal da Paraíba
  • Bárbara Héllen Menezes Fraga Universidade Federal da Paraíba

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583202051.203-223

Keywords:

Black box. Philosophy of photography. Technical images. Envisioners. Vilém Flusser.

Abstract

In the proposed article, we walk through the concepts presented by Vilém Flusser, looking mainly through those who make reference to the freedom of employees in the age of the devices, acting between their loopholes of programation. We try to understand how, in this way, a subversion of the pre-determinations of programs with which we relate can be constructed as practice. The idea proposed by the author is that such transgressions are a game of creative and expansive uses of the media, as well as forms of resistance to repetition patterns, which aim at their own interests and configure the programs. We propose a theoretical approximation of Flusser's points of view, in what he called the philosophy of photography, with the concepts of Body without Organs, by Gilles Deleuze and Félix Guattari, and the Foucaultian concepts of device and counter-device, presented by Giorgio Agamben. According to Flusser, the danger of being dominated by the devices lies in not challenging them and in not understanding their languages. For the philosopher, even chance is registered in the program and, as a consequence, can, at a certain moment, be realized. Although the game is in realizing how we can act based not only on the probabilities predicted by the programs, but also on human intentions that allow us to play in favor of the unlikely possibilities.

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Author Biographies

Isabella Chianca Bessa Ribeiro do Valle, Universidade Federal da Paraíba

Professora adjunta do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Culturas Midiáticas e do Departamento de Comunicação da Universidade Federal da Paraíba, além de coordenadora do TATO - Laboratório de pesquisa em Imagens, Corpos e Afecções.

Bárbara Héllen Menezes Fraga, Universidade Federal da Paraíba

Mestre em Comunicação e Culturas Midiáticas (PPGC/UFPB), discente da linha de pesquisa Culturas Midiáticas Audiovisuais, bolsista da CAPES, desenvolveu sua dissertação observando a midiatização e as tecnomediações na produção audiovisual da indústria fonográfica contemporânea, utilizando a Filosofia da Fotografia como aporte metodológico. Adquiriu experiência de ensino através de estágio docência no componente curricular de Fotografia Digital, no curso de graduação de Radialismo da UFPB e do componente curricular de Linguagem em Mídias Móveis do curso de graduação de Mídias Digitais da mesma instituição de ensino. É bacharel em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande (2014). Atuou como colaboradora voluntária da Universidade Federal de Campina Grande, atuando na produção de conteúdos audiovisuais e desenvolvimento de conteúdos para redes sociais de projetos da IUEES/UFCG. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em produção cultural, produções audiovisuais e na produção de conteúdos multimídias voltados para a divulgação de artistas musicais, tendo adquirido experiência a partir da produção de projetos e grupos do cenário musical paraibano. Tem como principais áreas de interesse: Comunicação, música, midiatização, audiovisual e novas mídias.

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Published

2020-12-21

How to Cite

VALLE, Isabella Chianca Bessa Ribeiro do; FRAGA, Bárbara Héllen Menezes. To play with black boxes: deprogramming media devices. Intexto, Porto Alegre, n. 51, p. 203–223, 2020. DOI: 10.19132/1807-8583202051.203-223. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/103696. Acesso em: 28 aug. 2025.

Issue

Section

Dossiê Flusser: 100 anos

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