O ensino de Artes como território de possibilidades: estratégias insurgentes voltadas à dimensão do afeto e ao pensamento decolonial
DOI:
https://doi.org/10.22456/2357-9854.136088Palavras-chave:
Artes Visuais, Ensino de Artes, Decolonialidade, A/r/tografia, Processos criativosResumo
Esta pesquisa busca articular a dimensão sensível/afetiva e o pensamento decolonial, a fim de desenvolver estudos e práticas para o ensino de artes no contexto básico e público, visto como um território fértil para a criação de estratégias insurgentes a processos educacionais que reforçam a lógica da colonialidade. Dessa maneira, visa a investigação de ferramentas para uma educação libertadora, passíveis de incluir o meio social e o âmbito subjetivo existente nas relações interpessoais, além de possibilidades educativas autorreflexivas, sob o olhar de uma a/r/tógrafa, o qual inclui o olhar integrado do pesquisador, do educador e do artista.
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