Uma Juventude à Flor da Pele: o dilema de adolescer ou adoecer

Autores

Palavras-chave:

Adolescência, Medicalização, Psicanálise, Lesões Autoprovocadas, Covid-19.

Resumo

O crescimento das lesões de pele autoprovocadas e a elevação das taxas de suicídio em faixas etárias mais jovens indicam um profundo mal-estar no adolescer contemporâneo. A tendência a medicalização de diversos aspectos da vida tem produzido uma abordagem reducionista desses fenômenos, dificultando o estabelecimento de fronteiras entre o adolescer e o adoecer. A pandemia do Covid-19 acentuou o sofrimento psíquico entre os adolescentes. Como alternativa a medicalização das crises subjetivas é necessário dar voz aos jovens para que possam transformar a angústia e o desalento em participação ativa no processo de mudanças da sociedade.

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Biografia do Autor

Edson Saggese, Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Rio de Janeiro/RJ

Edson Saggese é psicanalista e psiquiatra. Professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Instituto de Psiquiatria (IPUB/UFRJ). Coordenador do laboratório de pesquisa ProAdolescer. Autor dos livros: Adolescência e Psicose: transformações sociais e os desafios da clínica; Proadolescer: Pesquisa e Clínica com adolescentes na rede de saúde mental e Juventude e Saúde Mental: a especificidade da clínica com adolescentes.

Publicado

2021-06-23

Como Citar

Saggese, E. (2021). Uma Juventude à Flor da Pele: o dilema de adolescer ou adoecer. Educação & Realidade, 46(1). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/109166

Edição

Seção

Adolescência na cidade: questões para os campos da psicanálise, educação e política