Avaliação preliminar do resíduo caulinítico das indústrias de beneficiamento de caulim como matéria-prima na produção de uma metacaulinita altamente reativa

Autores

  • Márcio Santos Barata Universidade Federal do Pará
  • Denise Carpena Coitinho Dal Molin Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Palavras-chave:

Reciclagem, Resíduo, Caulim, Metacaulinita, Sílica ativa, Concreto de alto desempenho

Resumo

Este trabalho avaliou as potencialidades de emprego do resíduo caulinítico das indústrias de beneficiamento do caulim como matériaprima na produção de uma metacaulinita altamente reativa. As características mineralógicas do resíduo e da metacaulinita foram analisadas pela difratometria de raios X e pela análise térmica diferencial. A atividade pozolânica da metacaulinita foi determinada em argamassas de cimento Portland. O efeito da incorporação da metacaulinita no concreto foi investigado pela resistência à compressão e por um teste de absorção capilar de água. O percentual de adição adotado foi de 10% e as relações água/aglomerante escolhidas foram 0,39, 0,47 e 0,65. Além das misturas de referência, foram também moldados concretos com sílica ativa. O índice de atividade pozolânica da metacaulinita foi de 103%, semelhante ao da sílica ativa. Os concretos com metacaulinita apresentaram resistências à compressão superiores aos de referência e similares aos com sílica ativa. Quanto à absorção capilar, os concretos com metacaulinita apresentaram taxas de absorção de água entre 0,73 e 0,98 mm/h1/2, similares às dos concretos com sílica ativa e significativamente inferiores às dos concretos de referência. Os resultados demonstram que este resíduo caulinítico é uma excelente matéria-prima para fabricação de metacaulinita de alta reatividade.

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Publicado

14.04.2008

Como Citar

BARATA, M. S.; DAL MOLIN, D. C. C. Avaliação preliminar do resíduo caulinítico das indústrias de beneficiamento de caulim como matéria-prima na produção de uma metacaulinita altamente reativa. Ambiente Construído, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 69–78, 2008. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/3412. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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Artigos

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