Vínculo e afeto na atualidade: impactos do novo capitalismo
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.45006Palabras clave:
vínculo, subjetividade, afeto, capitalismo, intersubjetividadeResumen
Procuramos apresentar neste texto uma problemática muito freqüente nas observações clínicas contemporâneas, articulando-a às modulações do capitalismo atual. A temática do vínculo aparece muitas vezes clara e em outras vezes como pano de fundo das questões que surgem no exercício da clínica psi. Partimos do suposto que as mutações do capitalismo, como grande agente de produção de subjetividade, produzem efeitos sobre os modos de subjetivar, muitas vezes negativos. Esses efeitos não passam desapercebidos do olhar de psicólogos e psicanalistas e sua notação se faz evidente em relatos clínicos dos anos pós Segunda Guerra Mundial.
Em paralelo trouxemos as contribuições da vertente de teóricos e clínicos que trabalham com a afetividade e com a intersubjetividade, apontando como que o vínculo pode, analogamente ao capitalismo, ter seus modos de constituição modulados, afirmando, dessa forma, a potência humana em organizar sua subjetividade, seu território existencial e resistir às forças de desestabilização, em cada momento histórico e em cada sociedade.
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