Hospitalidade, memória e polifonia. Um itinerário.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.141277

Resumo

O texto que segue é um itinerário interdisciplinar para relacionar criticamente os conceitos de hospitalidade, memória e polifonia. O itinerário é atravessado pela teoria decolonial, como uma tentativa de expansão da ética da hospitalidade como ontologia da transitoriedade. O ensaio parte da caracterização da modernidade como negação da hospitalidade e como aceleração, tensionada pela condição dos hóspedes excluídos. Em seguida, os excluídos são considerados como resistentes que organizam na memória, a recuperação sistemática da validade e urgência da sua experiência. Daí se pontua a polifonia como textura específica dessa recuperação. Além de sua pontuação, também sua consequente tentativa de institucionalização, mediada por metodologias adequadas, a partir de uma escuta qualificada para os fluxos do humano. O possível corolário do texto é chegar à oferta da concepção polifônica da expressão da humanidade como um valor delicadamente ontológico. Delicadamente, por depender da memória. Ontológico, porque atravessa uma humanidade possível.

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Biografia do Autor

Josemar de Campos Maciel, Universidade Católica Dom Bosco

Programa de Pós-Graduação Lato Sensu: Mestrado e Doutorado em Desenvolvimento Local.

Flávia Cristina Albuquerque Palhares Machado, UCDUniversidade Católica Dom Bosco

Graduação em Arquitetura. Mestrado (2018) e Doutorado (2024) em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande, MS.

Lorene Almeida Tiburtino da Silva, UCDB - Universidade Católica Dom Bosco

Graduação em Biologia. Mestrado (2016) e Doutorado (2020) em Desenvolvimento Local pela Universidade Católica Dom Bosco de Campo Grande, MS.

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Publicado

2024-10-12

Como Citar

Maciel, J. de C., Cristina Albuquerque Palhares Machado, F., & Almeida Tiburtino da Silva, L. (2024). Hospitalidade, memória e polifonia. Um itinerário. Revista Polis E Psique, 14, e024012. https://doi.org/10.22456/2238-152X.141277

Edição

Seção

Dossiê: Corpos, violências e algumas obstinações feministas