Sigilo na atenção em DST/AIDS: do consultório aos processos organizacionais
DOI:
https://doi.org/10.22456/2238-152X.31535Palavras-chave:
HIV/AIDS, Sigilo, Privacidade, Cuidado em Saúde, HumanizaçãoResumo
O sigilo integra o cuidado em saúde para proteger as pessoas com HIV/Aids, ou “sob suspeita”, do estigma/discriminação. A partir de observações etnográficas buscou-se compreender sentidos e práticas envolvendo sigilo e privacidade em um serviço especializado em DST/Aids, num município pequeno, no Estado de Mato Grosso do Sul. A análise, de cunho construcionista social, de episódios e conversações evidenciou a valorização do sigilo no plano discursivo, mas em razão de limites tênues entre privacidade e sociabilidade em municípios interioranos “quebras de sigilo” eram práticas sociais naturalizadas, não intencionais, tampouco reconhecidas como falhas técnicas/éticas. A análise revelou que fluxos e processos de trabalho violavam a privacidade de usuários. O sentido de manter sigilo, era, predominantemente, o de não revelar a soropositividade dos pacientes; não se associava aos modos de organização do trabalho. Acreditamos que ao problematizarem os sentidos e implicações locais de suas práticas, as equipes podem construir novas práticas e realidades institucionais adensadas pelos referenciais do Cuidado, Humanização e Atenção PsicossocialDownloads
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Publicado
2012-08-16
Como Citar
Bellenzani, R., & Mendes, R. de F. (2012). Sigilo na atenção em DST/AIDS: do consultório aos processos organizacionais. Revista Polis E Psique, 1(3), 140. https://doi.org/10.22456/2238-152X.31535
Edição
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Artigos
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