O DISCURSO DE PROPRIETÁRIOS DE ACADEMIAS SOBRE A PRÁTICA DA NATAÇÃO COMO ATIVIDADE DE LAZER: INCLUSÃO OU ELITIZAÇÃO SOCIAL?
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.2497Palabras clave:
Natação. Lazer. Acessibilidade.Resumen
A presente investigação teve como objetivos: a) verificar como os professores do ensino da natação interpretam e manejam o acesso de praticantes e b) discutir o papel dos professores proprietários de academias de natação quanto à inclusão social da comunidade no aprendizado. Entrevistas com 5 professoras proprietárias de academias de natação permitiram considerar que: i) possuem uma clientela proveniente da classe média alta; ii) nunca ofertaram ou tiveram experiência em natação para a comunidade,- ¡ii) consideram sua tarefa elitista,- iv) apontam a falta de piscinas públicas para o trabalho comunitário; v) justificam a inexistência de turmas para a comunidade à falta de parceria com outros órgãos, ao preconceito dos alunos pagantes e à falta de educação comunitária. Interpretamos que há fragilidade nos argumentos e um tênue comprometimento das proprietárias quanto à acessibilidade da natação enquanto atividade de lazer.
The objectives of this study were: ¡) verify what the teachers who work with beginning swimming classes think about and how they manage the access of apprentices; and ii) discuss the function of the teachers who have their own swimming schools about the social inclusion of the community in the learning-how-to-swim process. Interviews with five teachers, owners of swimming schools have allowed us to conclude that: a) they have their customers from high middle class,- b) they have never offered to or had experiences with offering swimming classes to the community,- c) they consider their task as elitist,-d) they point out the lack of public pools for community work,- and e) they justify the absence of classes to the community based on the lack of association with other institutions.
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