El ocio en el ámbito científico de la Educación Física
entre la ganancia de autonomía, la exclusión de agentes y los estudios de grupos de población
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.138503Palabras clave:
Actividades Recreativas, Produccíon Científica y Tenológica Nacional, Educación y Entrenamiento Físico, SociologíaResumen
El objetivo de este artículo fue caracterizar la producción sobre el ocio en las revistas brasileñas de Educación Física. Analizamos el número de publicaciones por año, las revistas, los autores de los artículos y los enfoques de los estudios. Para el análisis se utilizó la base teórica de Pierre Bourdieu. Como resultado, identificamos un aumento en la producción sobre el tema. La revista que más publicó sobre el tema es Licere , seguida de la Revista Brasileira de Estudos do Lazer y ambas ilustran una ganancia de autonomía por parte de los agentes que investigan el ocio. Encontramos 1.522 agentes que publicaron sobre el tema, aunque el 74,63% de ellos publicó solo un artículo. Sólo el 1,77% de estos agentes publicaron 10 artículos o más. En cuanto a los enfoques, el campo valora los estudios sobre los grupos y sus actividades de ocio, especialmente el grupo poblacional de personas mayores.Descargas
Citas
ALBERT, Mathieu; KLEINMAN, Daniel Lee. Bringing Pierre Bourdieu to science and technology studies. Minerva, v. 49, n. 3, p. 263–273, 2011. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/43548606. Acesso em: 8 fev. 2024.
BARATA, Rita B. et al. The configuration of the Brazilian scientific field. Anais da Academia Brasileira de Ciencias, v. 86, n. 1, p. 505–521, 2014. DOI: https://doi.org/10.1590/0001-3765201420130023
BARDIN, Lawrence. Análise de conteúdo. 6. ed. São Paulo: Edições 70, 2016.
BELASCO, Angélica Gonçalves Silva; OKUNO, Meiry Fernanda Pinto. Reality and challenges of ageing. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, p. 1–2, 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/0034-7167.2019-72suppl201
BOURDIEU, Pierre. A economia das trocas simbólicas. 8. ed. São Paulo: Perspectiva, 2015.
BOURDIEU, Pierre. Hiérarchie sociale des objets. Actes de la recherche en sciences sociales, v. 1, n. 1, p. 4–6, 1975a. Disponível em: https://www.persee.fr/issue/arss_0335-5322_1975_num_1_1. Acesso em: 8 fev. 2024.
BOURDIEU, Pierre. Homo academicus. 2. ed. Florianópolis: UFSC, 2017.
BOURDIEU, Pierre. Le champ scientifique. Actes de la recherche en sciences sociales, v. 2, n. 2, p. 88–104, 1976. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/arss_0335-5322_1976_num_2_2_3454. Acesso em: 8 fev. 2024.
BOURDIEU, Pierre. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo, SP: UNESP, 2004a.
BOURDIEU, Pierre. Razões Práticas: sobre a teoria da ação. 11. ed. Campinas, SP: Papirus, 2011.
BOURDIEU, Pierre. Science of science and reflexivity. Chicago: The University of Chicago and Polity Press, 2004b.
BOURDIEU, Pierre. The specificity of the scientific field and the social conditions of the progress of reason. Social Science Information, v. 6, p. 19–47, 1975b. DOI: https://doi.org/10.1177/053901847501400602
CAVALCANTE, Fernando Resende et al. Nas privadas recreação, nas públicas educação: as características das disciplinas relacionadas ao lazer nos cursos de Educação Física. Movimento, v. 29, p. 29026, 2023. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.127561
CAVALCANTE, Fernando Resende; INÁCIO, Humberto Luís de Deus. Bibliografias das disciplinas relacionadas ao lazer de instituições federais de ensino superior do Brasil. Corpoconsciência, v. 27, p. e14242, 2023. DOI: https://doi.org/10.51283/rc.27.e14242
CAVALCANTE, Fernando Resende; LAZZAROTTI FILHO, Ari. O lazer nos currículos dos cursos de Educação Física: diversidades e tendências. Movimento, v. 27, p. 27056, 2021. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.114216
COSTA, Brenda Rodrigues; NEVES, Ricardo Lira Rezende de. Lutas e disputas no campo científico da Educação Física: o grupo de trabalho temático gênero no Colégio Brasileiro de Ciências do Esporte. Movimento, v. 28, p. e28009, 2022. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.118067
DIAS, Cleber et al. Estudos do lazer no Brasil em princípios do século XXI: panorama e perspectivas. Movimento, v. 23, n. 2, p. 601–616, 2017. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.66121
ELSEVIER; AGÊNCIA BORI. 2022: um ano de queda na produção científica para 23 países, inclusive o Brasil. Bori Agência, 2023. Disponível em: https://abori.com.br/relatorios/2022-um-ano-de-queda-na-producao-cientifica-para-23-paises-inclusive-o-brasil/. Acesso em: 8 fev. 2024.
FUHSE, Jan. Relational Sociology of the scientific field: communication, identities, and field relations. Digithum, n. 26, p. 1–14, 2020. DOI: https://doi.org/10.7238/d.v0i26.374144.
GASPARI, Jossett. Reconstruindo o lazer a partir de um periódico cientifico. Motriz, v. 11, n. 2, p. 131–140, 2005. Disponível em: https://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/motriz/article/view/173. Acesso em: 8 fev. 2024.
GOMES, Christianne Luce. Significados de recreação e lazer no Brasil: reflexões a partir da análise de experiências institucionais (1926-1964). 2003. Tese (Doutorado em Educação) - Faculdade de Educação, Universidade Federal de Minas Gerais, 2003.
GOMES, Christianne Luce; ELIZALDE, Rodrigo. Horizontes latino-americanos do lazer. Belo Horizonte: UFMG, 2012.
GOMES, Christianne Luce; MELO, Victor Andrade. Lazer no Brasil: trajetória de estudos, possibilidades de pesquisa. Movimento, v. 9, n. 1, p. 23–44, 2003. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.2661
ISAYAMA, Helder Ferreira. Reflexões sobre os conteúdos físico-esportivos e as vivências de lazer. In: MARCELLINO, Nelson Carvalho (org.). Lazer e cultura. Campinas: Alínea, 2007. p. 31–46.
KUHN, Thomas. A Estrutura das revoluções científicas. 13. ed. São Paulo: Perspectiva, 2017.
KUHN, Thomas. Tensão essencial. São Paulo: UNESP, 2011.
LAHIRE, Bernard. Campo. In: CATANI, Afrânio Mendes et al. (org.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 64–66.
LAZZAROTTI FILHO, Ari. O periodismo científico da Educação Física brasileira. Motrivivência, v. 30, n. 54, p. 35–50, 2018. DOI: https://doi.org/10.5007/2175-8042.2018v30n54p35
LAZZAROTTI FILHO, Ari et al. Modus operandi da produção científica da Educação Física: uma análise das revistas e suas veiculações. Revista de Educação Física da UEM, v. 23, n. 1, p. 1-14, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1983-30832012000100001. Acesso em: 8 fev. 2024.
LAZZAROTTI FILHO, Ari; SILVA, Ana Márcia; MASCARENHAS, Fernando. Transformações contemporâneas do campo acadêmico-científico da Educação Física no Brasil: novos habitus, modus operandi e objetos de disputa. Movimento, v. 20, n. esp, p. 67–80, 2014. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.48280
LEBARON, Frédéric. Capital. In: CATANI, Afrânio Mendes et al. (org.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 101–104.
MARCELLINO, Nelson Carvalho. A relação teoria e prática na formação profissional em lazer. In: ISAYAMA, Hélder Ferreira (org.). Lazer em estudo: currículo e formação profissional. Campinas: Papirus, 2010. p. 59–85.
MELO, Victor Andrade. Lazer e Educação Física: problemas historicamente construídos, saídas possíveis - um enfoque na questão da formação. In: WERNECK, Christianne Luce Gomes; ISAYAMA, Helder Ferreira (org.). Lazer, recreação e Educação Física. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.
MELO, Victor Andrade; ALVES JÚNIOR, Edmundo de Drummond. Introdução ao lazer. 2. ed. Barueri: Manole, 2012.
MOORE, Rob. Capital. In: GRENFELL, Michael (org.). Pierre Bourdieu: conceitos fundamentais. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 136–155.
OLIVEIRA, Bruno Assis de; DAMASCENO, Luciano Galvão; HUNGARO, Edson Marcelo. Estudos do lazer na Revista Brasileira de Ciências do Esporte (RBCE): apontamentos críticos. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 40, n. 3, p. 325–334, 2018. DOI: https://doi.org/10.1016/j.rbce.2018.03.006
RAGOUET, Pascal. Campo científico. In: CATANI, Afrânio Mendes (org.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 68–71.
SEREJO, Hilton Fabiano Boaventura; ISAYAMA, Hélder Ferreira. Discursos sobre a recreação: um saber disciplinarizado na Escola de Educação Física de Minas Gerais (1963 – 1969). Movimento, v. 25, p. e25023, 2019. DOI: https://doi.org/10.22456/1982-8918.77663
SEREJO, Hilton Fabiano Boaventura; ISAYAMA, Hélder Ferreira. Discursos sobre recreação em disciplinas do curso de Educação Física da UFMG (1969-1990). Licere, v. 21, n. 3, p. 90–125, 2018. DOI: https://doi.org/10.35699/1981-3171.2018.1864
STAREPRAVO, Fernando Augusto; SOUZA, Juliano de; MARCHI JÚNIOR, Wanderley. Políticas públicas de esporte e lazer no Brasil: uma argumentação inicial sobre a importância da utilização da teoria dos campos de Pierre Bourdieu. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, v. 35, n. 3, p. 785–798, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/S0101-32892013000300018
THOMPSON, Patricia. Campo. In: GRENFELL, Michael (org.). Pierre Bourdieu: conceitos fundamentais. Petrópolis: Vozes, 2018. p. 95–13.
VAIANO, Bruno; ROSSINI, Maria Clara. A Ciência brasileira pede socorro. Super Interessante, p. 23–35, 2021. Disponível em: https://super.abril.com.br/especiais/a-ciencia-brasileira-pede-socorro. Acesso em: 8 fev. 2024.
WACQUANT, Loic. For a socio-analysis of intellectuals: on Homo Academicus. Berkeley Journal of Sociology, v. 34, n. 1989, p. 1–29, 1989. Disponível em: https://www.jstor.org/stable/41035401. Acesso em: 8 fev. 2024.
WACQUANT, Löic. Habitus. In: CATANI, Afrânio Mendes et al. (org.). Vocabulário Bourdieu. Belo Horizonte: Autêntica, 2017. p. 2013–2016.
WERNECK, Christianne Luce Gomes. A constituição do lazer como um campo de estudos científicos no Brasil: implicações do discurso sobre a cientificidade e autonomia deste campo. In: ENCONTRO NACIONAL DE RECREAÇÃO E LAZER, 12, 2000, Balneário Camboriú. Coletânea... : Balneário Camboriú: Universidade do Vale do Itajaí, 2000. p. 77–88.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2024 Movimento

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
La revista Movimento adopta la licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional (CC BY 4.0) para los trabajos aprobados y publicados. Eso significa que los/as autores/as:
- mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación; y
- tienen derecho a compartir (copiar y redistribuir el material en cualquier medio o formato) y adaptar (remezclar, transformar y construir a partir del material para cualquier propósito, incluso comercialmente).
