“O QUE PODE UM CORPO?”: DEVIR ATLETA E A POTÊNCIA DOS FENÔMENOS
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.73698Palavras-chave:
Corpo. Atletas. Esportes. Filosofia.Resumo
No contexto esportivo os corpos dos atletas comumente aparecem associados a elementos de outras ordens: animais, máquina, fenômenos sobrenaturais, dentre outros. O objetivo deste ensaio é fazer uma leitura dessas analogias a partir da compreensão de Deleuze e Guattari acerca da filosofia dos afetos de Spinoza, mais precisamente utilizando-nos dos conceitos de potência, devir e afectos. A partir desses conceitos consideramos que o fato de criarmos heterônimos para atletas expressa três pontos acerca da relação compósita do corpo com o esporte: i) essa comparação entre atletas e fenômenos de outras ordens não são simples associações ou metáforas, mas devires; ii) esses devires expressam e tornam perceptíveis novas potências, ou potências estranhas dos corpos na relação com o esporte; iii) o território esportivo paradoxalmente além de ser um dispositivo disciplinar e de tecnificação do corpo, é também um território que possibilita a ampliação da potência dos corpos como descobertas de devires.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
A revista Movimento adota a licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0) para os trabalhos aprovados e publicados. Isso significa que os/as autores/as:
- mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação; e
- têm o direito de compartilhar (copiar e redistribuir o material em qualquer suporte ou formato) e adaptar (remixar, transformar, e criar a partir do material para qualquer fim, mesmo que comercial).
