O TORNAR-SE ARTURO REVELADO NA FESTA DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO: SABERES E PRÁTICAS COMPARTILHADOS NOS ENTRELAÇAMENTOS COTIDIANOS
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.57389Palavras-chave:
Grupo com ancestrais do continente africano. Características culturais. Conhecimento. AprendizagemResumo
Apresentamos neste artigo aspectos do cotidiano da Comunidade dos Arturos que se revelaram em experiências culturais. Para tanto, realizamos um estudo etnográfico entre 2011 e 2012, buscando mergulhar em sua prática festiva. Optamos pela observação participante, utilizando o recurso do caderno de campo e de entrevistas informais e semiestruturadas. As respostas encontradas ganharam centralidade e visibilidade não apenas em sujeitos tomados de forma isolada, nem em uma estrutura estática de signos determinantes da organização da vida social, nosso foco analítico voltou-se para a Festa de Nossa Senhora do Rosário. O tornar-se Arturo revelou-se como constituinte de uma aprendizagem na prática, influenciada sistematicamente por ações cotidianas nas quais fazer/aprender envolve relações de poder, acordos, negociações e conflitos inerentes à vida social. Este estudo contribuiu para que ampliássemos o foco de compreensão da escola, movendo-nos em direção a contextos de relações nos quais se revelam diferentes modos de organização da vida social.
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