Contribuições da fenomenografia para o ensino e a aprendizagem de competência informacional
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245261.113-131Palabras clave:
Fenomenografia, Competência informacional, Modelo relacional, Aprendizagem, Ensino.Resumen
A complexidade do ambiente digital, derivada do crescimento do volume de dados e da informação, exige um conjunto de habilidades, conhecimentos e atitudes que favoreçam a aprendizagem autônoma dos sujeitos. A competência informacional é parte desses pressupostos que possibilitam o uso crítico e reflexivo da informação. Objetiva-se explorar a abordagem fenomenográfica com o intuito de investigar a aprendizagem a partir da perspectiva dos sujeitos e o seu impacto para o ensino da competência informacional. Com base em uma pesquisa teórica, este estudo fornece subsídios sobre a importância da fenomenografia para a elaboração de propostas com enfoque relacional de competência informacional, que funcionem como alternativa aos padrões e frameworks já existentes, cujas categorias de descrição são definidas a priori. Para tal, analisam-se duas propostas (seven faces of information literacy e six frames for information literacy education) que demonstram como a fenomenografia tem sido usada para examinar a relação entre o indivíduo e a informação. Observa-se que a fenomenografia é uma abordagem de pesquisa com potencialidades para a formulação e reformulação de programas de competência informacional em vários níveis educacionais, em particular no ensino superior. Dada a incipiência desses estudos no contexto brasileiro, sugere-se a realização de novas pesquisas integrando a fenomenografia como forma de aprofundar e diversificar as bases teóricas ligadas à aprendizagem e educação da competência informacional.
Descargas
Citas
ÅKERLIND, Gerlese. Learning about phenomenography: Interviewing, data analysis and the qualitative research paradigm. In: BOWDEN, John; GREEN, Pam (orgs.). Doing developmental phenomenography. Melbourne: RMIT University Press, p. 62-73, 2005.
AMERICAN ASSOCIATION OF SCHOOL LIBRARIANS. Standards for the 21st – century learner. America Library Association, Chicago, 2007.
ANDRETTA, Suse. Phenomenography: a conceptual framework for information literacy education. Aslib Proceedings, [s.l.], v. 59, n. 2, p. 152-168, 2007.
ASSOCIATION OF COLLEGE & RESEARCH LIBRARIES. Information Literacy Competency Standards for Higher Education. America Library Association, 2000.
ASSOCIATION OF COLLEGE & RESEARCH ASSOCIATION. Framework for Information Literacy for Higher Education. American Library Association, February 9, 2015.
BOWDEN, John. The nature of phenomenographic research. In: BOWDEN, John A.; WALSH, Eleonor (eds.). Phenomenography. Melbourne: RMIT University Press, 2000.
BOWDEN, John. Reflections on the phenomenographic team research process. In: BOWDEN, John; GREEN, Pam (eds.). Doing developmental phenomenography. Melbourne: RMIT University Press, 2005.
BRUCE, Christine Susan. Information literacy research and practice: An experiential perspective. In: KURBANOĞLU, Serap et al. (eds). Worldwide Commonalities and Challenges in Information Literacy Research and Practice. [s.l.]: Springer, p. 11-30, 2013.
BRUCE, Christine Susan. Seven faces of information literacy. Adelaide: Auslib Press, 1997.
BRUCE, Christine Susan. Las siete caras de la alfabetización en información en la enseñanza superior. Anales de Documentación, Murcia, n. 6, p. 289-294, 2003.
BRUCE, Christine Susan; EDWARDS, Sylvia Lauretta; LUPTON, Mandy. Six Frames for Information Literacy Education: A conceptual framework for interpreting the relationships between theory and practice. Innovations in Teaching and Learning Information and Computer Science, [s.l.], v.5, n.1, 2006.
BRUCE, Christine Susan et al. Information literacy and informed learning: conceptual innovations for IL research and practice futures. Journal of Information Literacy, [s.l], v. 11, n. 1, p. 4-22, 2017.
BUNDY, Alan. Australian and New Zealand Information Literacy Framework principles, standards and practice. 2. ed. Adelaide: Australian and New Zealand Institute for Information Literacy, 2004.
CAPURRO, Rafael. Epistemología y ciencia de la información. Enlace: Revista Venezolana de Información, tecnología y conocimiento, Maracaibo, v. 4, n. 1, p. 11-29, 2007.
ELMBORG, James. Critical Information Literacy: Implications for Instructional Practice. The Journal of Academic Librarianship, [s.l], v.32, n.2, p.192–199, 2006.
FORSTER, Marc. Data-analysis issues in a phenomenographic investigation of information literacy in nursing. Nurse Researcher, [s.l], v. 21, n. 2, p. 30-34, 2013.
HJØRLAND, Birger. Domain Analysis: A Socio‐Cognitive Orientation for Information Science Research. Bulletin of the American Society for Information Science and Technology, [s.l], 2004.
KUHLTHAU, Carol Collier. Inside the search process: information seeking from the user’s perspective. Journal of the American Society for Information Science, [s.l.], v. 42, n. 5, p. 361-371, 1991.
LIMBERG, Louise; SUNDIN, Olof; TALJA, Sanna. Three theoretical perspectives on information literacy. Human It, Borås, v. 11, n. 2, p. 93-130, 2012.
LUKE, Allan; KAPITZKE, Cushla. Literacies and libraries - Archives and cybraries. Pedagogy, Culture and Society, [s.l.], v. 7, n. 3, p. 467-491, 1999.
LUPTON, Mandy. The Learning Connection. Information Literacy and the Student Experience. Adelaide: Auslib Press, 2004.
MANHIQUE, Ilídio Lobato Ernesto; CASARIN, Helen de Castro Silva. Estrutura intelectual dos estudos da competência informacional na perspectiva fenomenográfica: uma análise por meio da citação e cocitação. Revista Ibero-americana de Ciência da Informação, Brasília, v. 11, n. 3, p. 751-768, 2018.
MARTON, Ference. Phenomenography - describing conception world around us. Instructional Science, [s.l.], v. 10, p. 177-200, 1981.
MARTON, Ference. Phenomenography: a research approach to investigating different understandings of reality. Journal of Thought, [s.l.], v. 21, n. 3, p. 28-49, 1986.
MARTON, Ference; PONG, Wing Yan. On the unit of description in phenomenography. Higher Education Research & Development, [s.l.], v. 24, n. 4, p. 335–348, 2005.
RICHARDSON, John. The Concepts and methods of phenomenographic research. Review of Educational Research, [s.l.], v. 69, p. 53-82, 1999.
SIMMONS, Michelle. Librarians as Disciplinary Discourse Mediators: Using genre theory to move toward critical information literacy. Libraries and the Academy, [s.l.], v. 14, n. 2, p. 297-311, 2005.
SVENSSON, Lennart. Theoretical foundations of phenomenography. Higher Education Research & Development, [s.l.], v. 16, n. 2, p. 159-171, 1997.
TEWELL, Eamon. A decade of critical information literacy: a review of the literature. Communications in Information Literacy, [s.l.], v. 9, n. 1, p. 24-43, 2015.
WERSIG, Gernot; NEVELING, Ulrich. The phenomena of interest to Information Science. Information Scientist, [s.l.], v. 9, n. 4, p. 127-140, 1975.
YATES, Christine; PARTRIDGE, Helen; BRUCE, Christine Susan. Exploring information experiences through phenomenography. Library and Information Research, [s.l.], v. 36, n. 112, p. 96-112, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2019 Ilídio Lobato Ernesto Manhique, Helen de Castro Silva Casarin

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y ceden a la Revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que admite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoria.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales en forma separada, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta Revista, como para publicar en repositorio institucional, con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta Revista.
Los artículos son de acceso abierto y gratuitos. Según la licencia, usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.