Ahora lo son
la presencia de mujeres en el público de los museos de ciencia de Rio de Janeiro
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245.29.125255Palabras clave:
museos de ciencias, estudios de público, museos y género, ocio y cultura, divulgación científicaResumen
La participación en la vida sociocultural de las ciudades la tríada museo-ocio-turismo. Este artículo se dirige al público espontáneo que visita los museos de ciencia de Río de Janeiro e analiza aspectos de la participación femenina en esos lugares. La investigación se ancla en estudios de público realizados en espacios museísticos, además de buscar profundizar las discusiones desde la perspectiva del ocio. Los datos se obtuvieron a través del cuestionario Perfil-Opinión del Observatorio de Museos y Centros de Ciencia y Tecnología, en la última edición celebrada en 2017. Participaron diez museos de ciencias, e se realizó un muestreo probabilístico. Los datos relativos a los 4.606 encuestados fueron sistematizados y tratados estadísticamente. Los análisis expresan el potencial de atractivo de los espacios museísticos, en los que se observó el predominio del “turista ciudadano” que vive y disfruta de la ciudad, frente al “turista estándar”. El predominio de la presencia femenina en los museos de ciencia investigados, acompañada principalmente de amiga/os, fue encontrado. Sin embargo, no es posible afirmar su protagonismo en la definición de la agenda cultural. Se nota la ampliación del papel de estas instituciones como espacios de ocio y aprendizaje y la persistencia de vacíos en las políticas públicas para hacer estos espacios más inclusivos y consolidar el hábito de visitar museos.
Descargas
Citas
BEVILAQUA, D. V. et al. Museu da Vida e seus públicos: reflexões sobre a zona de influência e o papel social de um museu de ciência. Em Questão, Porto Alegre, v. 26, n. 3, p. 276-297, set. 2020.
BIALOGORSKI, M.; RECA, M. M. (comp.). Museos y visitantes: ensayos sobre estudios de público en Argentina. Buenos Aires: ICOM Argentina, 2017.
BOURDIEU, P.; DARBEL, A. L’amour de l’art, les musées d’art européens et leur public. Paris: Éditions de Minuit, 1969.
BRULON, B. Museus, mulheres e gênero: olhares sobre o passado para possibilidades para possibilidades do presente. Cadernos Pagu, Campinas, v. 55, p. 1-28, 2019.
CAZELLI, S. et al. Do observatório de museus e centros culturais ao observatório de museus e centros de ciência e tecnologia: caminhos percorridos. In: COSTA, A. F. et al. (org.). A colaboração entre museus: ações educativas, pesquisa e produção de conhecimento. Rio de Janeiro: Museus Castro Maya, 2019. p. 43-61.
CAZELLI, S. Jovens, escolas e museus: os efeitos dos diferentes capitais. In: RIBEIRO, L. C. Q. et al (org.). Desigualdades urbanas, desigualdades escolares: a metrópole do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Letra Capital: Observatório das Metrópoles, 2010. p. 175-216.
COLOMBO JUNIOR, P. D.; MARANDINO, M. Museus de ciências e controvérsias sociocientíficas: reflexões necessárias. Journal of Science Communication - América Latina, Trieste, v. 3, n. 1, 2020.
CORRÊA, M. F. N.; CAZELLI, S. Em busca da experiência turística no Museu de Artes e Ofícios de Belo Horizonte. Revista Museologia e Patrimônio, Rio de Janeiro, v. 4, n. 2, p. 27-50, 2011.
CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE. Resolução nº 510/2016, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Brasília: Conselho Nacional de Saúde, 2016. Disponível em:
https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso510.pdf . Acesso em: 13 dez. 2022.
COSTA, A. F. et al. Pessoas com deficiência em museus de ciência: perfil e opinião dos visitantes espontâneos. Interfaces Científicas: Humanas e Sociais, Aracaju, v. 9, n. 1, p. 55-72, 2021.
DIAMOND, J. Sex differences in science museums: a review. Curator, Hoboken, v. 1, n. 37, p. 17-24, 1994.
DONNAT, O. La feminization des pratiques culturelles. Développement Culturel, Paris, n. 147, juin, 2005.
FALK, J. H. The role of emotions in museum-going. In: MAZZANTI, P.; SANI, M. (ed.). Emotions and learning in museums. Berlin: NEMO - Network of European Museum Organizations, 2021, p. 55-65.
FALK, J. H.; DIERKING, L. D. The museum experience revisited. Walnut Creek: Left Coast, 2013.
FIUZA, M. Cultura, substantivo… masculino? PrimaPagina, São Paulo, 07 ago. 2015. Ilustrada.
GOMES, C. L. Lazer - Concepções. In: GOMES, C. L. (org.). Dicionário crítico do lazer. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2004. p. 119-125.
GOMES, C. M. Dumazedier e os estudos do lazer no Brasil: breve trajetória histórica. In: SEMINÁRIO LAZER EM DEBATE, 9., 2008, São Paulo. Anais [...]. São Paulo: USP, 2008. Não paginado.
HOOD, M. Staying Away: why people choose not to visit museums. Museum News, Columbus, v. 6, n. 4, p. 50-57, 1983.
INSTITUTO BRASILEIRO DE MUSEUS (IBRAM). Museus em números. Brasília: Instituto Brasileiro de Museus, 2011.
ISAYAMA, H. F.; STOPPA, E. A. Introdução. In: STOPPA, E. A.; ISAYAMA; H. F., (org.). Lazer no Brasil: representações e concretizações das vivências cotidianas. Campinas, SP: Autores Associados, 2017. p. 3-18.
JLEIVA CULTURA & ESPORTE. Seminário Perfil Cultural dos Cariocas. Rio de Janeiro: Jleiva Cultura & Esporte, 2015.
JONCHERY, A.; VAN PRAËT, M. Ir com a família ao museu: otimizar as negociações. In: EIDELMAN, J.; ROUSTAN, M.; GOLDSTEIN, B. (org.). O Lugar do público. São Paulo: Iluminuras, Itaú Cultural, 2014. p. 161-176.
KÖPTCKE, L. S.; CAZELLI, S.; LIMA, J. M. Museus e seus visitantes:
relatório de pesquisa perfil-opinião 2005. Brasília, DF: Gráfica e Editora Brasil, 2008.
KÖPTCKE, L. S. et al. A presença feminina nos museus: perfil sociocultural e modalidades de visita. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 32., 2008, Caxambu-MG. Anais [...]. Caxambu, MG: ANPOCS, 2008. p. 1-27.
LANGEVIEN-JOLIOT, H. Refonder les rapports de la science et de la société, un objectif majeur. In: WIEVIORKA, M. (org.). La science en question(s). Les Entretiens d´Auxerre, 2014. p. 185-197.
LEIVA, João. Cultura nas capitais: como 33 milhões de brasileiros consomem diversão e arte. Rio de Janeiro: 175 Street, 2018.
LOPES, M. M. Sobre convenções em torno de argumento de autoridade. Cadernos Pagu, Campinas, v. 27, p. 35-67, jul./dez. 2006.
MACEDO, L. S. L. Lazer e aprendizagem: interseções a partir de visitas familiares a museus universitários de ciências. 2020. Dissertação (Mestrado) - Curso de Pós-gradução Interdisciplinar em Estudos do Lazer, Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2020.
MACEDO, L. S. L.; OLIVEIRA, A. P. Museus para quem? interações entre perfil de público, lazer e turismo. Licere, Belo Horizonte, v. 25, n. 1, p. 315-342, mar. 2022.
MANO, S. et al. Interesses e discursos sobre a ciência: a expectativa da população que não frequenta museus de ciência. Em Questão, Porto Alegre, v. 27, n. 4, p. 413-437, out./dez. 2021.
MANO, S. et al. Museus de ciência e seus visitantes no início do século XXI: estudo longitudinal da visitação espontânea de cinco instituições da cidade do Rio de Janeiro. Anais do Museu Paulista, São Paulo, v. 30, p. 1-48, 2022.
MANO, S. et al. Museus de ciência e seus visitantes: estudo longitudinal 2005, 2009, 2013. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2017.
MCGHIE, H.; MANDER, S.; MINNS, A. The Time Machine: challenging perceptions of time and place to enhance climate change engagement through museums. Museum & Society, Leicester, v. 18, n. 2, p. 183-197, jul. 2020.
MORETTONI, M. M. Museus, lazer e turismo cidadão: um diálogo interdisciplinar. Revista Brasileira de Estudos do Lazer, Belo Horizonte, v. 5, n. 1, p. 80-94, jan./abr. 2018.
MUÑOZ-ARÉYZAGA, E. Desarrollo de estudios de públicos de museos en México: una visión introductoria. La Colmena, Toluca, n. 94, p. 67-83, 2017.
NAVAS-IANNINI, A. M.; PEDRETTI, E. Preventing Youth pregnancy: dialogue and deliberation in a science museum exhibit. Canadian Journal of Science, Mathematics and Technology Education, New York, v. 17, n. 4, p. 271-287, 2017.
OBSERVATÓRIO IBERO-AMERICANO DE MUSEUS. Sistema de coleta de dados de público de museus do Observatório Ibero-americano de Museus. Madrid: Universidad Complutense de Madrid, 2018.
PORTELA, E. P.; BRITO, C. M. D.; MONTEIRO, C. F. As instituições museológicas e as práticas de lazer. Licere, Belo Horizonte, v. 21, n. 4, p. 184-217, dez. 2018.
RESINENTTI, P. Relações entre educação, distribuição dos aparelhos culturais e políticas públicas de acesso: o que podemos dizer sobre o Rio de Janeiro? In: CARVALHO, C. et al (org.). Museu, Educação e Infância. Curitiba: CRV, 2022. p. 77-98.
RIBEIRO, L. C. Q.; RIBEIRO, M. G. (org.). IBEU municipal: Índice de Bem-Estar Urbano dos municípios brasileiros. Rio de Janeiro: Observatório das Metrópoles, 2016.
SCALFI, G. et al. Analysing family conversations and interactions during visits to Parque das Aves (Foz do Iguaçu, Brazil) from children’s perspective, Leisure Studies, Oxon, v. 41, n. 5, 2022.
SILVA, A. C. S. Ações de divulgação científica na abordagem do gênero feminino em museus de ciências: um estudo sobre o “Dia das Meninas no MAST” e o “Meninas com Ciência”. 2020. Dissertação (Mestrado) - Curso de Pós-Graduação em Educação em Ciências e Matemática, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2020.
SILVA, A. C. S.; SILVA, C. S. A inclusão social de gênero em ações de divulgação científica de museus de ciências. Revista Educação e Linguagens, Campo Mourão, v. 9, n.18, p. 223-239, 2020.
SOUTTO MAYOR, S. T.; ISAYAMA, H. F. O lazer do brasileiro: sexo, estado civil e escolaridade. In: STOPPA, E. A.; ISAYAMA; H. F. (org.). Lazer no Brasil: representações e concretizações das vivências cotidianas. Campinas, SP: Autores Associados, 2017. p. 19-36.
STUDART, D. C. O público de famílias em museus de ciência. In: MARANDINO, M.; ALMEIDA, A. M.; VALENTE, M. E. (org.). Museu: lugar do público. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009. p. 95-120.
ZHANG, Y.; LIU, H. Understanding visitors’leisure benefits and heritage meaning-making: a case study of Liangzhu Culture Museum. Leisure Studies, Oxon, v. 40, n. 1, p. 872-887, 2021.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Mônica Santos Dahmouche, Sibele Cazelli, Carla Gruzman, Denise Studart, Vanessa Guimarães

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Autores que publican en esta revista están de acuerdo con los siguientes términos:
Los autores mantienen los derechos autorales y ceden a la Revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo licenciado bajo la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que admite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoria.
Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales en forma separada, para la distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicada en esta Revista, como para publicar en repositorio institucional, con reconocimiento de autoria y publicación inicial en esta Revista.
Los artículos son de acceso abierto y gratuitos. Según la licencia, usted debe dar crédito de manera adecuada, brindar un enlace a la licencia, e indicar si se han realizado cambios. No puede aplicar términos legales ni medidas tecnológicas que restrinjan legalmente a otras a hacer cualquier uso permitido por la licencia.