Museum, University and school
triad to promote girls in STEM
DOI:
https://doi.org/10.1590/1808-5245.30.132879Keywords:
science museum, fundamental education, women in science, STEM, nanotechnologyAbstract
Initiatives that promote the inclusion of young girls in science areas through actions in schools, science museums, and universities have been developed in the country, resulting from investments made by public and private development agencies in the last ten years. In this article, we present a Project developed in cooperation between the Universidade Federal do Rio de Janeiro - Duque de Caxias campus and the Science and Life Museum, in the territory where they are located. The project includes a set of activities such as physics, chemistry, and nanotechnology workshops at the University, meetings with researchers at the museum, and the historical exhibition about women in science and math combined with a round table composed of invited researchers at schools. The object of the research presented is based on the set of questions that the students asked the researchers during the discussions in the round table, which were later analyzed using the technique of content analysis in the inductive perspective. The results show how important examples of women who have built careers in the exact sciences are for shaping the perception that these spaces can be occupied by female students in the future. The participants were curious about the universe presented and interested in the discussion about women in science. At the same time, promoting the meeting of young students with other young women from Duque de Caxias who are excelling in their science careers seems to contribute to the young participants in the project seeing themselves, to a certain extent, represented, stimulating the sense of belonging to scientific careers.
Downloads
References
ALVES, M. R.; BARBOSA, M. C.; LINDNER, E. L. Mulheres na Ciência: a busca constante pela representatividade no cenário científico. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS, 12., 2019, Natal. Anais [...]. Natal: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, 2019.
ARCHER, L. et al. Science aspirations, capital, and family habitus: how families shape children’s engagement and identification with science.
American Educational Research Journal, United Kingdom, v. 49, n. 5, p. 881-908, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.3102/0002831211433290. Acesso em: 9 nov. 2023.
ARCHER, L. et al. “Science capital”: a conceptual, methodological, and empirical argument for extending bourdieusian notions of capital beyond the arts. Journal of Research in Science Teaching, New Jersey, v. 52, n. 7, p. 922- 948, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1002/tea.21227. Acesso em: 28 abr. 2023.
ARCHER, L.; DEWITT, J.; WILLIS, B. Adolescent boys’ science aspirations: Masculinity, capital, and power. Journal of Research in Science Teaching, New Jersey, v. 51, n. 1, p. 1-30, 2014. Disponível em:
https://doi.org/10.1002/tea.21122. Acesso em: 28 abr. 2023.
BARBOSA, M. C.; LIMA, B. S. Mulheres na Física do Brasil: por que tão poucas? E por que tão devagar? In: YANNOULAS, S. C. (org.). Trabalhadoras: análise de feminização das profissões e ocupações. Brasília: Abaré, 2013.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Almedina, 2016.
BOURDIEU, P. A distinção: crítica social do julgamento. 2. ed. Porto Alegre: Zouk, 2015.
BOURDIEU, P. Os usos sociais da ciência: por uma sociologia clínica do campo científico. São Paulo: UNESP, 2004.
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990.
BRASIL. Ministério da Sáude. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 510/2016, de 7 de abril de 2016. Dispõe sobre a as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais […]. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, n. 98, p. 44, 24 maio 2016.
CASEIRA, F. F.; MAGALHÃES, J. C. Meninas e jovens nas ciências exatas, engenharias e computação: raça-etnia, gênero e ciência em alguns artefatos. Revista Diversidade e Educação, Rio Grande, v. 7, n. especial, p. 259-275, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.14295/de.v7iEspecial.9526. Acesso em: 28 abr. 2023.
CARVALHO, M. E. P. Gênero, educação e ciência. In: MACHADO, C. J. S.; SANTIAGO, I. M. F. L.; NUNES, M. L. S. (org.). Gênero e práticas culturais: desafios históricos e saberes interdisciplinares. Campina Grande: EDUEPB, 2010. p. 233-249.
CIEP 218 MINISTRO HERMES LIMA BRASIL-TURQUIA (Rio de Janeiro). Feira de Ciências do Ciep 218 Ministro Hermes Lima Brasil-Turquia. Rio de Janeiro, 2019. 1 fotografia.
COLÉGIO CÍRCULO OPERÁRIO (Rio de Janeiro). Feira de Ciências do Colégio Círculo Operário. Rio de Janeiro, 2019. 1 fotografia.
COLÉGIO ESTADUAL MONTEIRO LOBATO (Rio de Janeiro). Mesa-redonda na biblioteca do Colégio Estadual Monteiro Lobato. Rio de Janeiro, 2019. 1 fotografia.
DAHMOUCHE, M. S.; PINTO, S. P.; SILVA, C. S.; JORDÃO, T. Exposições sobre Mulheres na Ciência: divulgação científica e inclusão social de gênero. Revista Brasileira de Educação, Tecnologia e Sociedade, v. 15, n. 2, p. 237-253, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.14571/brajets.v15.n2.237-253.
Acesso em: 28 abr. 2023.
DAHMOUCHE, M. S. (org.) Exatas é com elas: tecendo redes no Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Fundação Cecierj, 2022.
EL JAMAL, N. O.; GUERRA, A. O caso Marie Curie pela lente da história cultural da ciência: discutindo relações entre mulheres, ciência e patriarcado na educação em ciências. Ensaio - Pesquisa em Educação em Ciências, Belo Horizonte, v. 24, p. 1-22, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1983-21172022240107. Acesso em: 28 abr. 2023.
EL JAMAL, N. O.; GUERRA, A. O lado invisível na história da ciência: uma revisão bibliográfica sob perspectivas feministas para o ensino de química. Redequim, Recife, v. 6, n. 2, p. 311-333, 2020.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.
GONZALEZ, H. B.; KUENZI, J. J. Science, technology, engineering, and mathematics (STEM) education: a primer. Washington: Createspace Independent Publishing Platformp, 2012.
GONZÁLEZ-PÉREZ, S.; MATEOS DE CABO, R.; SÁINZ, M. Girls in STEM: is it a female role-model thing? Frontier in Psychology, Lausanne, v. 11, p. 1-25, 2020. Disponivel em: https://doi.org/10.3389/fpsyg.2020.02204. Acesso em: 28 abr. 2023.
GUICHARD, F. Comment devient-on scientifique? Enquête sur la naissnace d´une voation. Les Ulis: EDP Sciences, 2007.
HERRERA, S. B.; SPINELLI, P. F. Girls of today and women from the past: when the history of female scientists is used to engage girls with science. Transversal: International Journal for the Historiography of Science, Belo Horizonte, v. 6, p. 35-48, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.24117/2526-2270.2019.i6.05. Acesso em: 28 abr. 2023.
HIRATA, H. Gênero, classe e raça - interseccionalidade e consubstancialidade das relações sociais. Tempo Social: Revista de Sociologia da USP, São Paulo, v. 26, p. 61-73, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-20702014000100005. Acesso em: 9 out. 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESSQUISAS EDUCACNIONAIS (INEP). Relatório Brasil no PISA 2018: versão preliminar. Brasília, 2019.
JONES, K. L.; HAMER, J. M. M. Examining the relationship between parent/carer’s attitudes, beliefs and their child’s future participation in physics. International Journal of Science Education, London, v. 44, n. 2, p. 201-222, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1080/09500693.2021.2021457. Acesso em: 28 abr. 2023.
LACERDA, M. M.; MIDORI, N. S.; DAHMOUCHE, M. S. Nanotecnologia por elas para todos. In: ALVES, L. (org.). Professores Inovadores IV. Rio de Janeiero: Autografia, 2022. p. 37-47.
LIMA, B. S. Políticas de equidade em gênero e ciências no brasil: avanços e desafios. 2017. Tese (Doutorado em Ciências Sociais) - Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2017.
LIMA, B. S.; COSTA, M. C. Gênero, ciências e tecnologias: caminhos percorridos e novos desafios. Cadernos Pagu, Campinas, v. 48, p. 1-39, 2016.
MACPHEE, D.; FARRO, S.; CANETTO, S. Academic self-efficacy and performance of underrepresented stem majors: gender, ethnic, and social class patterns. Analyses of Social Issues and Public Policy, Medford, v. 13, n. 1, p. 347-369, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1111/asap.12033. Acesso em: 9 out. 2023.
MASSARANI, L. et al. (coord.). O que os jovens brasileiros pensam da ciência e da tecnologia? Rio de Janeiro: Fiocruz/ Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Comunicação Pública da Ciência e Tecnologia, 2019.
MOREIRA, R. Equidade na educação STEM para todos os gêneros. TICs & EaD em Foco: Revista Científica do Núcleo de Tecnologias para Educação, São Luís, v. 8, n. 2, p. 117-128, 2022. Disponível em:
https://doi.org/10.18817/ticseademfoco.v8i2.631. Acesso em: 28 abr. 2023.
MORENO, A. C. Desde pequenas, meninas já consideram a engenharia uma atividade só para meninos, diz estudo. G1 - Globo.com, Rio de Janeiro, 9 mar. 2018.
MORENO, M. G. M.; MURTA, C. M. G. Mulheres nas ciências, engenharia e tecnologia: o que as publicações científicas apontam? Em Questão. Porto Alegre, v. 29, p. 1-27, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.19132/1808-5245.29.125842. Acesso em: 28 abr. 2023.
MUSEU CIÊNCIA E VIDA. CONECTA SNCT: oficina-live Nanotecnologia é coisa de menina. Rio de Janeiro, 2020. 1 vídeo (62 min).
MUSEU CIÊNCIA E VIDA. Evento Ciência é com Elas, jovens que se destacam na Ciência. Rio de Janeiro, 2019a. 1 fotografia.
MUSEU CIÊNCIA E VIDA. Festival Meninas nas Exatas. Rio de Janeiro, 2019b. 1 fotografia.
OLIVEIRA, E. R. B.; UNBEHAUM, S.; GAVA, T. A Educação STEM e gênero: uma contribuição para o debate brasileiro. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 49, n. 171, p. 130-159, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/198053145644. Acesso em: 28 abr. 2023.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Sobre o nosso trabalho para alcança os objetivos de desenvolvimento sustentável no Brasil. Brasília, 27 abr. 2023.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS PARA A EDUCAÇÃO, A CIENCIA E A CULTURA (UNESCO). Decifrar o código: educação de meninas e mulheres em ciências, tecnologia, engenharia e matemática (STEM). Brasília: Unesco, 2018.
PINTO, É. J. S.; CARVALHO, M. E. P.; RABAY, G. As relações de gênero nas escolhas de cursos superiores. Revista Tempos e Espaços em Educação, Aracaju, v. 10, n. 22, p. 47-58, 2017. Disponível em:
https://doi.org/10.20952/revtee.v10i22.6173. Acesso em: 28 abr. 2023.
POLINO, C.; CASTELFRANCHI, Y. Percepção pública da ciência na Ibero-América. Evidências e desafios da agenda de curto prazo. Revista Iberoamericana de Ciencia, Tecnología y Sociedad - CTS, Buenos Aires, v. 14, n. 42, p. 115-136, 2019.
QUEIROZ, C. T. A. P. Avaliação de um programa para inclusão de meninas em STEM na Paraíba - Brasil: articulação entre o ensino médio e o superior. 2018. Tese (Doutorado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2018.
REZNIK, G. Pertencimento, inclusão e interseccionalidade: vivências de jovens mulheres em projetos orientados por equidade de gênero na educação e divulgação científica. 2022. Tese (Doutorado em Ciências) - Instituto de Bioquímica Médica Leopoldo de Meis, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
REZNIK, G. et al. Como adolescentes apreendem a ciência e a profissão de cientista? Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 25, n. 2, p. 829-855, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9584.2017v25n2p829. Acesso em: 28 abr. 2023.
REZNIK, G.; MASSARANI, L. Mapeamento e importância de projetos para equidade de gênero na educação em STEM. Cadernos de Pesquisa, São Paulo, v. 52, p. 1-21, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/198053149179. Acesso em: 28 abr. 2023.
SCHIEBINGER, L. O feminismo mudou a ciência? Bauru: Ed. da Universidade Sagrado Coração, 2001.
SCHULZ, P. A. B. O que é nanociência e para que serve a nanotecnologia? Física na Escola, São Paulo, v. 6, n. 1, p. 58-62, 2005.
SILVA, G. G. et al. Tem menina no circuito: dados e resultados após cinco anos de funcionamento. Revista Brasileira de Ensino de Física, São Paulo, v. 42, p. 1-14, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9126-RBEF-2020-0328. Acesso em: 28 abr. 2023.
SILVA JUNIOR, L. A.; LEÃO, M. B. C. O software Atlas.ti como recurso para a análise de conteúdo: analisando a robótica no ensino de ciências em teses brasileiras. Ciência & Educação, Bauru, v. 24, n. 3, p. 715-728, 2018. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1516-731320180030011. Acesso em: 28 abr. 2023.
SOUZA, M. L. de. O território: sobre espaço e poder, autonomia e desenvolvimento. In CASTRO, I. E.; GOMES, P. C. C.; CORRÊA, R. L. (org.). Geografia: conceitos e temas. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1995. p. 78.
SOUZA, J. B.; LOGUERCIO, R. Q. Fome de quê? A [in]visibilidade de meninas e mulheres interditadas de atuarem na educação das áreas exatas. Ciência & Educação, Bauru v. 27, p. 1-17, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1516-731320210069. Acesso em: 28 abr. 2023.
TUESTA, E. F. et al. Análise de participação das mulheres na ciência: um estudo de caso da área de ciências exatas e da terra no Brasil. Em Questão, Porto Alegre, v. 25, n. 1, p. 37-62, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.19132/1808-5245251.37-62. Acesso em: 28 abr. 2023.
UNBEHAUM, S.; GAVA, T. Avaliação das iniciativas do edital Elas nas exatas. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL FAZENDO GÊNERO, 11; MUNDOS DE MULHERES, 13., 2017, Florianópolis. Anais [...]. Florianópolis: UFSC, 2017.
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ). Campus Duque de Caxias. Semana de integração acadêmica. Rio de Janeiro, 2019. 4 fotografias.
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Mônica Santos Dahmouche, Simone Pinheiro Pinto, Thelma Lopes, Monica de Mesquita Lacerda

This work is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Authors who publish with this journal agree to the following terms:
Authors will keep their copyright and grant the journal with the right of first publication, the work licensed under License Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), which allows for the sharing of work and the recognition of authorship.
Authors can take on additional contracts separately for non-exclusive distribution of the version of the work published in this journal, such as publishing in an institutional repository, acknowledging its initial publication in this journal.
The articles are open access and free. In accordance with the license, you must give appropriate credit, provide a link to the license, and indicate if changes were made. You may not apply legal terms or technological measures that legally restrict others from doing anything the license permits.