Os conceitos de apropriação: contribuições à Ciência da Informação
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245242.210-234Palavras-chave:
Apropriação, Conceito, Ciência da InformaçãoResumo
O conceito de apropriação tem sido muito utilizado na Ciência da Informação em relação a diferentes situações: apropriação da informação, de bens culturais, de espaço, de dispositivos tecnológicos, dentre outros. Esse fato nos faz indagar sobre o sentido do conceito nessa área. Por isso, este trabalho tem como objetivo sistematizar referências sobre o conceito de apropriação em diferentes áreas do conhecimento, diferenciando-o de outros, como adaptação, assimilação, interiorização, incorporação e transmissão. A partir dessas referências, são destacados conceitos-chave pertinentes aos usos do conceito em Ciência da Informação. Como método de trabalho, foi feita uma revisão de literatura em diferentes disciplinas em que o conceito é utilizado. Como resultado, são sistematizadas as principais contribuições sobre apropriação que têm relevância e pertinência à Ciência da Informação.Downloads
Referências
AUDAS, N. De l’espace fonctionnel à l’espace vécu: les modes d’appropriation affective d’un archetype du non-lieu, la gare. In: COLLOQUE ESPACES DE VIE, ESPACES-ENJEUX: ENTRE INVESTISSEMENTS ORDINAIRES ET MOBILISATIONS POLITIQUES, 2008, Rennes. [Actes]. Rennes, 2008.
AUDAS, N. La dynamique affective envers les lieux urbains: la place des temporalités individuelles et urbaines. 2011. Thèse (Doctorat en Urbanisme) - École Doctoralle Sciences de l’Homme et de la Societé, Université François-Rabelais de Tours, Tours, 2011.
BARBOSA, A. A. T. B. Releitura, citação, apropriação ou o quê? In: BARBOSA, A. M. (Org.). Arte/educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005. p. 143-149.
BELK, R. W. Possessions and the extended self. Journal of Consumer Research, Chicago, v. 15, n. 2, p. 139-168, Sep. 1988.
BONERANDI, E. Le recours au patrimoine, modèle culturel pour le territoire? Géocarrefour, Lyon, v. 80, n. 2, 2005.
BOYER, J. Sur l’appropriation collective de l’espace: imaginaire et esthétique de la ville et d’un quartier Lyonnais: Perrache / Sainte-Blandine / Confluence. Lyon: [s.n.], 2010.
BRUNEL, O.; GALLEN, C.; ROUX, D. Le rôle de l’appropriation dans l’expérience de consummation alimentaire: une analyse de blogs. Nantes: Institute d’Economie et de Management de Nantes, 2009.
BUENO, F. S. Grande dicionário etimológico-prosódico da língua portuguesa. Santos: Ed. Brasília, 1974. v. 1.
CHARTIER, R. “Cultura popular”: revisando um conceito historiográfico. Estudos Históricos, Rio de Janeiro, v. 8, n. 16, p. 179-192, 1995.
COVA, B. Pourquoi parler de tribus qui consomment? Sociétés, consommation et consommateurs, marketing et sciences sociales à la rencontre de la consommation. In: JOURNÉES NORMANDES DE RECHERCHE SUR LA CONSOMMATION, 1., 2003. Actes... [S.l.: s.n.], 2003. p. 69-81.
COVA, B.; COVA, V. L’experience de consommation: de la manipulation à la compromission? In: COLLOQUE “SOCIÉTÉ ET CONSOMMATION”, 2004, Rouen. [Actes]. [S.l.: s.n.], 2004.
DE VAUJANY, F. X. De la pertinence d’une réflexion sur le management de l’appropriation des objets et outils de gestion. In: DE VAUJANY, F. X.. De la conception à l'usage: vers un management de l'appropriation des outils de gestion. Paris : Management e Société, 2005.
FARIA, E. (Org.). Dicionário escolar latino-português. 2. ed. Rio de Janeiro: Ministério da Educação e Cultura, 1956.
FEILDEL, B. Espaces et projets à l'épreuve des affects: pour une reconnaissance du rapport affectif à l'espace dans les pratiques d'aménagement et d'urbanisme. 2010. Thèse (Doctorat en Améngement de l’Espace et Urbanisme) - Université François Rabelais, Tours, 2010.
FISCHER, G. N. Le travail et son espace: de l’appropriation à l’aménagement. Paris: Dunod, 1983.
GASNIER, A. Requalification, ré-appropriation et urbanité. Espaces et sociétés, Paris, n. 21, p.35-39, mars 2004.
GLÉONNEC, M. Communication et changement organisationnel: le concept de chaîne d’appropriation. In: COLLOQUE BILATÉRAL FRANCO-ROUMAIN, 10., 2003, Bucarest. [Actes]. Bucarest, 2003.
HOUAISS, A.; VILLAR, M. S.; FRANCO, F. M. M. Dicionário Houaiss da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001. CD-ROM.
ITAÚ CULTURAL. Enciclopédia de artes visuais. São Paulo, 2012.
KAROL, M. La transmission: entre l'oubli et le souvenir, le passé et l'avenir. Le Télémaque, Caen, v. 2, n. 26, p. 103-110, 2004.
KOLENC, C. Appropriation de l’espace et expérience de consommation : le cas des rassemblements de joueurs en réseau. In: JOURNÉES DE RECHERCHE DE MARKETING DE BOURGOGNE, 13., 2008, Dijon. [Actes]. Dijon, 2008.
LA SOUDIÈRE, M. De l’esprit de clocher à l’esprit de terroir. Ruralia, Lyon, n. 8, 2001.
LALANDE, A. Vocabulário técnico e crítico da Filosofia. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
LEMOS, A. Apropriação, desvio e despesa na cibercultura. Famecos, Porto Alegre, v. 8, n. 15, p. 44-56, ago. 2001.
LEONTIEV, A. Desenvolvimento do psiquismo. Lisboa: Livros Horizonte, 1978.
MALLET, C. Innovation et mesure de l’appropriation des outils de gestion: proposition d’une démarche de construction d’un tableau de bord. In: COLLOQUE “EN ROUTE VERS LISBONNE”, 2006, Luxembourg. [Actes]. Luxembourg, 2006.
MARX, K. Economic and philosophic manuscripts of 1844. Moscow: Progress Publishers, 1977.
MARX, K; ENGELS, F. A ideologia alemã: Feuerbach. 2. ed. São Paulo: Ciências Humanas, 1979.
MASSARD, N. Le processus d’appropriation d’un progiciel de gestion intégré par l’utilisateur final: vers une compréhension des facteurs d’influence menant aux bonnes pratiques attendues. Aix-Marseille: Université de La Méditerranée, 2007.
MASSARD, N. Revisiter la notion d’appropriation: pour une application au cas des ERP. In: COLLOQUE AIM, 14., 2009, Marrakesh. [Actes]. Marrakesh, 2009.
PEREZ, K. G. Apontamentos sobre o conceito de apropriação e seus desdobramentos na arte contemporânea. Revista Digital Art&, São Paulo, v. 6, n. 10, nov. 2008.
PROULX, S. Trajectoires d’usages des technologies de communication: les formes d’appropriation d’une culture numérique comme enjeu d’une société du savoir. Annales des Télécommunications, Paris, v. 57, n. 3-4, p. 180-189, 2002.
RICOEUR, P. Du texte à l’action. Paris: Éditions du Seuil, 1986. (Essais d’Herméneutique, v. 2).
RIPOLL, F. L’appropriation de l’espace au regard des mouvements sociaux contemporains: quelques réflexions sur les enjeux, modalités et ressources de l’action. Espaces et sociétés, Paris, n. 21, p. 45-50, mars 2004.
RIPOLL, F.; VESCHAMBRE, V. Introduction: l’appropriation de l’espace comme problématique. Norois, Rennes, n. 195, 2005.
SARTRE, J.-P. O ser e o nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes, 1999.
SERFATY-GARZON, P. Dictionnaire critique de l’habitation et du logement. Paris: Armand Colin, 2003. p. 27-30.
SMOLKA, A. L. B. O (im)próprio e o (im)pertinente na apropriação das práticas sociais. Cadernos Cedes, Campinas, v. 20, n. 50, p. 26-40, abr. 2000.
VYGOTSKY, L. S. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.
WOLLHEIM, R. A pintura como arte.São Paulo: Cosac & Naify, 2002.
YAHYAOUI, Y. Innovation et processus d’appropriation sociale de la technologie. In: COLLOQUE INTERNATIONAL “POLITIQUES PUBLIQUES ET INNOVATION SOCIALE DANS LES PAYS DU MAGHREB”, 2006, Rabat. [Actes]. Rabat, 2006.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2018 Carmem Lúcia Batista

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution (CC BY 4.0), que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista, como publicar em repositório institucional, com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Os artigos são de acesso aberto e uso gratuito. De acordo com a licença, deve-se dar o crédito apropriado, prover um link para a licença e indicar se mudanças foram feitas. Não é permitido aplicar termos jurídicos ou medidas de caráter tecnológico que restrinjam legalmente outros de fazerem algo que a licença permita.