O ENCONTRO COM A CAPOEIRA NO TEMPO DA VADIAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-8918.30542Palavras-chave:
capoeira, vadiação, aprendizagem, arte do viverResumo
O artigo é parte de uma tese de doutorado que investigou às práticas de constituição/invenção do capoeirista. Acompanhamos grupos de capoeira Angola e Regional em São Paulo, Piracicaba, Botucatu e Jaú. O princípio da cartografia (DELEUZE; GUATTARI, 1995a) mobilizou a investigação, permitindo a constituição dos diários e entrevistas, como movimentos constituidos entre pesquisador e sujeitos. A escritura da pesquisa serviu-se das relações e singularidades descobertas nestes movimentos para forjar o exercício analítico, compreendendo-o como multiplicidade. Observamos que em meio ao tempo da vadiação, a capoeira surge como movimento na espreita dos acontecimentos que se desdobram da prática do treino e do exercício da convivência – cultivos da tradição. Tais práticas de cultivo exigem certa disposição ao imprevisível, sem a qual o aprendiz não encara o desafio de tomar a capoeira como prática de sua existência.
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