Da Pateada:
ecos de uma prática extinta, mas ruidosa
Palavras-chave:
História do teatro brasileiro, Espectador teatral, Teatro e polícia, Legislação teatral, PateadasResumo
Historicamente, o espectador de teatro foi constituído como peça central tanto da prática quanto da teoria teatral, passando a ser alvo de uma discursividade de ordem artístico-pedagógica. Partindo dessa premissa, este artigo pretende problematizar o jogo entre conduta e contraconduta, no qual o espectador teatral foi enredado. Para isso, propõe-se observar uma prática extinta dos teatros brasileiros, mas que vigorou ao longo do século XIX – a pateada –, que consistia em um ruidoso bater de pés por parte do público cujo fim era a interrupção de um espetáculo. Recorrendo à análise da pateada, apresenta-se um momento histórico em que o comportamento e a subjetividade do espectador começariam a ser regulados em direção a um corpo disciplinado, moderado e pedagogizado e um novo tipo de endereçamento público-cena emergiria.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 Revista Brasileira de Estudos da Presença

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Brasileira de Estudos da Presença e que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista. Ao submeter um artigo à Revista Brasileira de Estudos da Presença e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Este periódico utiliza uma Licença de Atribuição Creative Commons.