Estruturas profissionais de gestão de riscos e crises em organizações que atuam no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583.57.143040Palabras clave:
comunicação organizacional, gestão de crises, gestão de riscos, organizações brasileiras, relações públicasResumen
O artigo tem por objetivo apresentar e discutir dados de uma pesquisa de mercado, realizada entre os anos de 2022 e 2023 com profissionais que atuam em nível organizacional intermediário ou de alta gestão. A pesquisa teve como finalidade investigar as estruturas de gestão de riscos e crises mantidas pelas organizações brasileiras, assim como o lugar que a comunicação ocupa nesse contexto. Foram ouvidos 43 gestores de organizações de diferentes tamanhos e áreas de atuação. De forma geral, concluiu-se que a maturidade organizacional no processo de avaliação e gestão de riscos é o principal desafio a ser enfrentado pelas organizações brasileiras na criação e manutenção de culturas mais resilientes. Questões como a relação entre perfil de lideranças e práticas organizacionais, bem como a relação entre riscos organizacionais e ambiente externo também são destacadas como elementos importantes na discussão sobre o papel da comunicação nesses espaços.
Descargas
Citas
BAUMAN, Z.; BORDONI, C. Estado de crise. São Paulo: Companhia das Letras, 2016.
BECK, U. Sociedade de risco: rumo a uma outra modernidade. 2. ed. São Paulo: Editora 34, 2011.
CASTELLS, M. Ruptura: a crise da democracia liberal. São Paulo: Zahar, 2018.
COOMBS, W. Protecting organization reputations during a crisis: the development and application of situational crisis communication theory. Corporate Reputation Review, New Jersey, v. 10, p. 163-176, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.1057/palgrave.crr.1550049. Acesso em: 01 out. 2024.
DELOITTE. Inteligência em gestão de riscos e antecipação a crises: a estrutura e as práticas de prontidão das organizações. [S. l.]: Deloitte, 2015.
DELOITTE. Cinco Pilares de Riscos Empresariais. [S. l.]: Deloitte, 2022.
GIDDENS, A. A política da mudança climática. Rio de Janeiro: Zahar, 2010.
MIZRAK, K. C. M. Crisis management and risk mitigation: strategies for effective response and resilience. In: MIZRAK, K. C. M. Trends, challenges, and practices in contemporary strategic management. Hershey, PA: IGI Global, 2024. p. 254-278.
NOVELLI, A. L. R. Pesquisa de opinião. In: DUARTE, J.; BARROS, A. Métodos e técnicas de pesquisa em comunicação. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2012. p. 164-179.
NUNES, A. K.; OLIVEIRA, R. F. Brazilian approaches to crisis and risk in the context of communication: a field in search of legitimation. Journal of Contingencies and Crisis Management, New Jersey, v. 31, p. 780-796, 2023. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1468-5973.12480. Acesso em: 01 out. 2024.
PRICEWATERHOUSECOOPER. Global Crisis Survey 2021: building resilience for the future. [S. l.]: PwC UK, 2021.
SHINYASHIKI, R. T.; FISCHER, R. M.; SHINYASHIKI, G. A importância de um sistema integrado de ações na gestão de crises. Revista Organicom, São Paulo, v. 4, n. 6, p. 149-159, 2007. Disponível em: https://doi.org/10.11606/issn.2238-2593.organicom.2007.138931. Acesso em: 01 out. 2024.
STEELMAN, T. A.; MCCAFFREY, S. Best practices in risk and crisis communication: Implications for natural hazards management. Natural Hazards, New York, v. 65, p. 683-705, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1007/s11069-012-0386-z. Acesso em: 01 out. 2024.
THOURET, J.-C. Avaliação, prevenção e gestão dos riscos naturais nas cidades da América Latina. In: VEYRET, I. (ed.). Os riscos: o homem como agressor e vítima do meio ambiente. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2015. p. 23-112.
TOPPER, B.; LAGADEC, P. Fractal crises–a new path for crisis theory and management. Journal of Contingencies and Crisis Management, New Jersey, v. 21, n. 1, p. 4-16, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1111/1468-5973.12008. Acesso em: 01 out. 2024.
WORLD ECONOMIC FORUM. The Global Risks Report 2024. New York: World Economic Forum, 2024.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 Ana Karin Nunes, Rosângela Florczak de Oliveira, Diego Wander Montagner, Aline Barros Shimoda

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).