Paródia audiovisual em rede e a poética do armengue como força transcultural do pop
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583.55.128217Palabras clave:
paródia audiovisual, poética do armengue, popResumen
O artigo toma a paródia audiovisual, forma emergente da complexa ecologia audiovisual que marca nossa experiência com a música nas ambiências digitais, como vetor do debate sobre a força transcultural do pop, a partir do que caracteriza como poética do armengue. Para isso, apresenta análise de quatro paródias difundidas nos canais do YouTube das webcelebridades Saullo Berck e Fundo de Quintal OFC e seus respectivos comentários e postagens no Twitter e no Instagram. A abordagem teórico-metodológica se pauta em articulações entre as noções de performance e transculturação, de Diana Taylor, audiovisual em rede, de Juliana Gutmann, e palimpsesto e o Mapa das Mutações Culturais, de Jesús Martín-Barbero.
Descargas
Citas
ALEJANDRO - Lady Gaga. [S. l.: s. n.], 2015. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal Saullo Berk. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=jW__3JX4N7k. Acesso em: 19 set. 2022.
ANTUNES, Elton; GUTMANN, Juliana F.; MAIA, Jussara P. No tempo do Zoio: matrizes midiáticas, temporalidades e YouTube. Contracampo, Niterói, v. 37, n. 3, p. 106-125, dez. 2018. Disponível em: https://doi.org/10.22409/contracampo.v37i3.26999. Acesso em: 8 fev. 2023.
ARMENGUE. In: DICIONÁRIO informal. 2008. Disponível em: https://www.dicionarioinformal.com.br/armengue/. Acesso: 12 fev. 2022.
BAKHTIN, Mikhail. The dialogic imagination. Londres: University of Texas Press, 1981.
BERK, Saullo. Saulo Berk. @SaulloBerck, 2014c. Disponível em: https://www.youtube.com/channel/UCqm7f266UYCep4JSfjYzEqQ. Acesso em: 19 set. 2022
CRUZ, Caio A. “Sou bicha do amor”: articulações entre pop, performance e paródia em torno de Lady Gaga. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Cultura Contemporâneas) – Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Cultura Contemporâneas, Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2020.
EVANGELISTA CUNHA, Simone. Novos tempos, novos ídolos: microcelebridades e práticas de construção de audiência no YouTube. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS DA
COMUNICAÇÃO, 40., 2017, Curitiba. Anais [...]. São Paulo: Intercom, 2017. p. 15.
FANTINI, Marcos. Cultura. Fundo de Quintal OFC: jovens do Maranhão fazem covers e conquistam Brasil. TAB Uol, [S. l.], 23 jul. 2020. Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2020/07/23/fundo-de-quintal-ofc-jovens-do-maranhao-conquistaram-brasil-na-quarentena.htm Acesso em: 19 set. 2022.
FUNDO de quintal OFC - Sweet Child O' Mine - Guns N’ Roses - (version fq). [S. l.: s. n.], 2020a. 1 vídeo (2 min 13 seg). Publicado pelo canal Fundo de Quintal OFC. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=KUPFXnejE90 Acesso em: 1 mar. 2023.
FUNDO de quintal OFC. Fundo de quintal OFC. @FundodeQuintalOFC, 2020c. Disponível em: https://www.youtube.com/c/FundodeQuintalOFC Acesso em: 19 set. 2022.
FUNDO de quintal OFC – Sua Cara / Major Lazer (Feat. Anitta & Pabllo Vittar). [S. l.: s. n.], 2020b. 1 vídeo (2 min). Publicado pelo canal Fundo de Quintal OFC. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=t8DPk4mpvCw. Acesso em: 19 set. 2022.
GUTMANN, Juliana F. Formas do telejornal: linguagem televisiva, jornalismo e mediações culturais. Salvador: EDUFBA, 2014.
GUTMANN, Juliana F. Audiovisual em rede: derivas conceituais. Belo Horizonte: UFMG, 2021.
HALL, Stuart. Estudos culturais e seu legado teórico. In: SOVIK, Liv (org.). Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003. p. 199-218.
HAESBAERT, Rogerio. Viver no limite: território e multi/transterritorialidade em tempos de in-segurança e contenção. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014.
HUTCHEON, Linda. Uma teoria da paródia: ensinamentos das formas de arte do século XX. Rio de Janeiro: Edições 70, 1985.
JANOTTI JR., Jeder. “Cultura Pop: entre o popular e a distinção” In: SÁ, Simone P.; CARREIRO, Rodrigo; FERRAZ, Rogerio (org.). Cultura pop. Salvador: EDUFBA, 2015. p. 45-68.
JANOTTI JR., Jeder. Gêneros musicais em ambientações digitais. Belo Horizonte: UFMG, 2020.
KATAOKA, Juliana. Tem três clipes de “Sua Cara” tão bons que a Anitta nem precisa mais lançar o oficial. BuzzFeed, [S. l.], 2017. Disponível em: https://buzzfeed.com.br/post/tem-tres-clipes-de-sua-cara-tao-bons-que-a-anitta-nem-precisa-mais-lancar-o-oficial. Acesso em: 19 set. 2022.
MALCHER, Mauricio. O Armengue. Cyber Malcher, Brasília, 21 nov. 2011. Disponível em: http://cybermalcher.blogspot.com/2011/11/o-armengue.html Acesso em: 19 set. 2022
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 2008.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Cuando la tecnologia deja de ser una ayuda didactica para convertirse en mediación cultural. Teoría de la Educación. Educación y Cultura en la Sociedad de la Información, Salamanca, v. 10, n. 1, p. 19-31, mar. 2009a.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Jesús Martín-Barbero: as formas mestiças da mídia. [Entrevista cedida a] Mariluce Moura. Revista Fapesp, Pinheiros, n. 163, set. 2009b.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Las oralidades culturales revisitadas por las culturas digitales. In:
MAGLIA, Graciela; FOX, Leonor H. Memorias, saberes y redes de las culturas populares en América Latina. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2016. p. 23.
MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações: 3 introduções. Matrizes, São Paulo, v. 12, n. 1, p. 9-31, jan./abr. 2018.
MARWICK, Alice E. Status update: celebrity, publicity, and branding in the social media age. New Haven: Yale University Press, 2013.
MMEMEMVIDA. A Pablo tá diferente, né? @mmememvida, [S. l.], 25 jun. 2020. Disponível em: https://www.instagram.com/p/CB4Z6UqnyJk/?igshid=YmMyMTA2M2Y=. Acesso em: 1 mar. 2023.
MESSIAS, José. Gambiarra como mediação: um encontro entre materialidades da comunicação e filosofia da técnica a partir das mídias digitais. E-compós, Brasília, v. 23, p. 1-25, 2020. Disponível em: https://doi.org/10.30962/ec.1848. Acesso em: 8 fev. 2023.
PEREIRA DE SÁ, Simone. Somos todos fãs e haters? cultura pop, afetos e performance de gosto nos sites de redes sociais. Revista Eco Pós, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, p. 50-67, 2016.
PORTO, Renan N. Bricoleurs do fim do mundo: Pensamento bricoleur e práticas de criação de sentido. Lugar Comum–Estudos de mídia, cultura e democracia, Niterói, n. 52, p. 243-257, 2018.
RINCÓN, Omar. O popular na comunicação: culturas bastardas + cidadanias celebrities. Revista Eco-Pós, Rio de Janeiro, v. 19, n. 3, 2016.
RODRIGUES, Sérgio. A obscura origem da ‘gambiarra’. Veja, São Paulo, 11 maio 2015. Disponível em: https://veja.abril.com.br/coluna/sobre-palavras/a-obscura-origem-da-gambiarra/ Acesso em: 12 fev. 2022.
ROSE, Margaret. Parody//meta-fiction: an analysis of parody as a critical mirror to the writing and reception of fiction. Londres: Croom Helm, 1979.
SOARES, Thiago. Percursos para estudos sobre música pop. In: SÁ, Simone P.; CARREIRO, Rodrigo; FERRAZ, Rogerio (org.). Cultura pop. Salvador: EDUFBA, 2015. p. 19-34.
SUA CARA - Major Lazer feat. Anitta & Pabllo Vittar. [S. l.: s. n.], 2017. 1 vídeo (2 min.). Publicado pelo canal Saullo Berck. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=0dNVktQLtWI Acesso em: 1 mar. 2023.
TAYLOR, Diana. O Arquivo e o repertório: performance e memória cultural nas Américas. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2023 Juliana Freire Gutmann, Caio Amaral da Cruz

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).