The invisible in the cinematographic plane: traces of Benjamin and Bergson

Authors

  • Suzana Kilpp UNISINOS
  • Ricardo Weschenfelder Universidade do Vale do Rio dos Sinos

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583201635.27-40

Keywords:

Cinema. Film plane. Eclipse of Visuality. Traces. Memory.

Abstract

In this article we explore forms of presence and absence in the framings and perception of the spectator based on scenes and frames from the film The Eclipse (1962) by Michelangelo Antonioni. We find in the director’s intention in realizing this film what we call the “eclipse of visuality,” that is, traces between the visible and the invisible in the montage of the cinematographic planes. The intrinsic time of the montage causes the frames to return in another manner, relate to other frames and above all, to leave traces in the landscape of images and sounds in movement. In this discussion about traces of the invisible and the memory of the visible, we deepen the specular concepts of traces and aura in Benjamin and contrast them with the concepts of time and memory in Bergson.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Suzana Kilpp, UNISINOS

Professora e pesquisadora do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Comunicação da UNISINOS.

Ricardo Weschenfelder, Universidade do Vale do Rio dos Sinos

Doutorando em Ciências da Comunicação

References

AGAMBEN, Giorgio. O que é o contemporâneo? E outros ensaios. Chapecó: Argos, 2009.

BALAZ, Bela. A face das coisas. In: XAVIER, Ismail (Org.). A experiência do cinema. 4. ed. Rio de Janeiro: Graal, 2008, p. 77 a 83.

BAZIN, André. O cinema: ensaios. São Paulo: Brasiliense, 1991.

BELLOUR, Raymond. Entre-imagens, foto, cine e vídeo. Campinas, SP: Papirus, 1990.

BENJAMIN, Walter. Passagens. Belo Horizonte: UFMG, 2006.

BENJAMIN, Walter. A obra de arte na época de sua reprodutividade técnica. Porto Alegre: Zouk, 2012.

BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política. São Paulo: Brasiliense, 1989.

BERGSON, Henri. Matéria e memória. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

BONITZER, Pascal. El Campo ciego: ensayos sobre el realismo en el cine. Buenos Aires: Acos, 2007.

CLARY, Jonathan. A visão que se desprende: Manet e o observador atento no final do século XIX. IN: CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa (Org.) O cinema e a invenção da vida moderna. São Paulo: Cosac Naify, 2004.

DELEUZE, Gilles. A Imagem-Movimento São Paulo: Ed. Brasiliense, 1985.

DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. São Paulo: 34, 2010.

EISENSTEIN, Sergei. A forma do filme. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.

GAGNEBIN, Jeanne Marie. Apagar os rastros, recolher os restos. In: SEDLMAYER, Sabrina; GINZBURG, Jaime (Org.). Walter Benjamin: rastro, aura e história. Belo Horizote: UFMG, 2012, p. 27 a 38.

GRÜNEWALD, José Lino. (trad. e org.). A Ideia do Cinema: Ensaios de Walter Benjamin, Eisenstein, Godard, Merleau-Ponty. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969.

GUMBRECHT, Hans Ulrich. Produção de presença: o que o sentido não consegue transmtir. Rio de Janeiro: Contraponto, 2010.

MÜNSTERBERG, Hugo. A atenção; a memória e a imaginação e as emoções. In: XAVIER, Ismail (org.) A experiência do Cinema. Rio de Janeiro, Edições Graal: Embrafilme, 2008.

VERTOV, Dziga. Resolução do conselho dos três. In: XAVIER, Ismail (org.) A experiência do Cinema. Rio de Janeiro, Edições Graal: Embrafilme, 2008.

Published

2016-04-29

How to Cite

Kilpp, S., and R. Weschenfelder. “The Invisible in the Cinematographic Plane: Traces of Benjamin and Bergson”. Intexto, no. 35, Apr. 2016, pp. 27-40, doi:10.19132/1807-8583201635.27-40.

Issue

Section

Articles