Analysis of Barber Beer Sport Club’s comnunication
a semiotic approach in dialogue with gender and intersecionality
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583.57.144000Keywords:
barbershop, discursive semiotics, gender, intersectionality, sportsAbstract
This article aims to analyze the construction of meaning effects in the communication of Barber Beer Sport Club, a barbershop in Belo Horizonte, Brazil, stylized with a sports theme traditionally and culturally associated with masculinity. To this end, the research conducted a semiotic analysis grounded in discourse theory, in dialogue with gender and intersectionality theories, focusing on a graphic piece featured on the cover of the company’s Facebook page, which presents a panoramic view of several sports stars. As a result, it is concluded that the barbershop, through its brand construction and public engagement, aligns itself with stereotypes associated with normative masculinity in the Western context, incorporating an ideal of hegemonic/toxic masculinity.
Downloads
References
AKOTIRENE, Carla. Interseccionalidade. São Paulo: Pólen, 2019.
BAGGIO, Adriana Tulio. Operação semiótica da categoria gênero: proposta de um modelo teórico-metodológico. Revista Galáxia, São Paulo, n. 45, p. 223-239, 2020. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/1982-25532020347233. Acesso em: 31 out. 2024.
BARBER BEER SPORT CLUB. [Endereço da Barber Beer Sport Club]. Belo Horizonte: Barber Beer Sport Club, 2024a.
BARBER BEER SPORT CLUB. Cuide do visual e viva a paixão por esporte e cerveja. Belo Horizonte, 2024b. Instagram: @barbearia.barberbeer.
BARBER BEER SPORT CLUB. [Logotipo da Barber Beer Sport Club]. Belo Horizonte, 1. mar. 2024c. Facebook: @barbearia.barberbeer.
BARBER BEER SPORT CLUB. [Imagem de capa do Facebook da Barber Beer Sport Club]. Belo Horizonte, 1. mar. 2024d. Facebook: @barbearia.barberbeer.
BARROS, Diana Luz Pessoa. Semiótica e plano da expressão: história e perspectivas. In: MANCINI, Renata; GOMES, Regina Souza (org.). Semiótica do sensível: questões do plano da expressão. São Paulo: Ed. Mackenzie, 2020.
BATAIER, Carolina. Brasil confirma evolução e termina jogos paralímpicos no top 5 de medalhas pela primeira vez. Brasil de Fato, São Paulo, 8 set. 2024.
BORDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
BOURDIEU, Pierre. O Poder simbólico. Lisboa: Edições 70, 2021.
BRACHT, Valter. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3. ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005.
BUENO, Winnie. Imagens de controle: um conceito do pensamento de Patricia Hill Collins. Porto Alegre: Zouk, 2020.
BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão da identidade. Rio de Janeiro: Record, 2003.
CARRERA, Fernanda. Roleta interseccional: proposta metodológica para análises em Comunicação. E-Compós, Brasília, v. 24, p. 1-22, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.30962/ec.2198. Acesso em: 31 out. 2024.
CECCARELLI, Paulo Roberto. A construção da masculinidade. Revista Percurso, São Paulo, v. 19, n. 2, p. 49-56, 1997.
COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. O que é Interseccionalidade? In: COLLINS, Patricia Hill; BILGE, Sirma. Interseccionalidade. São Paulo: Boitempo, 2021.
CONNELL, Raewyn W. Masculinidades. Ciudad de México: Universidad Nacional Autónoma de México, 2003.
CONNELL, Raewyn; PEARSE, Rebecca. Gênero: uma perspectiva global. São Paulo: NVersos, 2015.
CONNELL, Raewyn. W; MESSERSCHMIDT, James W. Masculinidade hegemônica: repensando o conceito. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 21, n. 1, p. 241-282, 2013. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2013000100014. Acesso em: 31 out. 2024.
CRENSHAW, Kimberlé. Demarginalizing the intersection of race and sex: a black feminist critique of antidiscrimination doctrine, feminist theory and antiracist politics. Chicago: University of Chicago Legal Forum, 1989.
CRENSHAW, Kimberlé. Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 10, n. 1, p. 173-187, 2002. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011. Acesso em: 31 out. 2024.
D’AMORIM, Maria Alice. Papel de gênero e atitudes acerca da sexualidade. Psicologia: Teoria e Pesquisa, Brasília, v. 5, n. 1, p. 71–83, 1989.
EICHENBERG, Fernando. Futuro do feminismo depende de reinvenção de masculinidade, afirma autora. Folha de São Paulo, São Paulo, 8 mar. 2019.
FIORIN, José Luiz. Elementos de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2002.
FIORIN, José Luiz. Interdiscursividade e intertextualidade. In: BRAIT, Beth (org.). Bakhtin e outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006.
FIORIN, José Luiz. Linguagem e Ideologia. 6. ed. São Paulo: Ática, 1998.
FIORIN, José Luiz. Astúcias da enunciação: as categorias de pessoa, espaço e tempo. São Paulo: Contexto, 1996.
FREUD, Sigmund; FREUD, Anna. Estudos sobre a histeria (1893-1895). In: FREUD, Sigmund. Obras psicológicas completas de Sigmund Freud: edição standard brasileira. Rio de Janeiro: Imago, 1996.
GASTALDO, Édison Luis; BRAGA, Adriana Andrade. Corporeidade, esporte e identidade masculina. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 3, p. 875-892, 2011. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2011000300012. Acesso em: 31 out. 2024.
GAZALÉ, Olivia. Le mythe de la virilité: un piège pour les deux sexes. Paris: Robert Laffont, 2017.
GREIMAS, A. J; COURTÉS. Dicionário de semiótica. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2008.
HABERMAS, Jürgen. Teoría de la acción comunicativa. Madri: Taurus, 1987.
JUNQUEIRA, Glauco. 72% dos homens brasileiros declaram cuidar da própria beleza. Estadão, São Paulo, 6 mai. 2024.
KIMMEL, Michael S. A produção simultânea de masculinidades hegemônicas e subalternas. Horizontes Antropológicos, Porto Alegre, v. 4, n. 9, p. 103-117, 1998. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-71831998000200007. Acesso em: 31 out. 2024.
LAURETIS, Teresa. Technologies of gender. Bloomington: Indiana University, 1987.
LERNER, Gerda. A criação do patriarcado: história da opressão das mulheres pelos homens. São Paulo: Cultrix, 2019.
MACAMBIRA, Germana. Cerveja é preferência para homens e mulheres brasileiros, aponta pesquisa. Folha de Pernambuco, Recife, 10 dez. 2022.
MESSNER, Michael. Power at play: sports and the problem of masculinity. Boston: Beacon, 1992.
RIBEIRO, Bárbara. Pesquisa revela quais bairros de BH tem m2 mais caro; confira ranking. O Tempo, Contagem, 30 abr. 2024.
SANTOS, Natália Contesini; PEREIRA, Severino Joaquim Nunes. Barba, cabelo e bigode: consumo e masculinidade em barbearias. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 59, n. 3, p. 183-194, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0034-759020190304. Acesso em: 31 out. 2024.
SCULOS, Bryant W. Who’s afraid of ‘toxic masculinity’? Class, Race and Corporate Power, Miami, v. 5, n. 3, p. 1-7, 2017. Disponível em: https://doi.org/10.25148/CRCP.5.3.006517. Acesso em: 31 out. 2024.
WARNER, Michael. Fear of a queer planet: queer politics and social theory. Minnesota: Minnesota Press, 1991.
WELZER-LANG, Daniel. A construção do masculino: dominação das mulheres e homofobia. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 9, n. 2, p. 460-482, 2001. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0104-026X2001000200008. Acesso em: 31 out. 2024.
WITTIG, Monique. O pensamento hétero e outros ensaios. Belo Horizonte: Autêntica, 2022.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2025 José Lemos Monteiro Filho , Conrado Moreira Mendes

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The copyright of works published in this journal belong to the authors, and the right of first publication is conceded to the journal. Due to the journal being of open access, the articles are of free use in research, educational and non-commercial activities.
Therefore, the journal uses the License Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), which allows sharing of work with acknowledgment of authorship.
Self-archiving (repository policy): authors are allowed to deposit all versions of their work in institutional or thematic repositories without embargo. It is requested, whenever possible, that the full bibliographic reference of the version published in Intexto (including the DOI link) be added to the archived text.
Intexto does not charge any article processing fees (article processing charge).