O espetáculo não é o coveiro da razão: mídia e autonomia em Gilles Lipovetsky
mídia e autonomia em Gilles Lipovetsky
Palavras-chave:
Mídia. Autonomia. Espetáculo.Resumo
O presente artigo pretende compreender, na obra de Gilles Lipovetsky, a relação entre mídia e autonomia na pósmodernidade. O objetivo do texto é motivado pelas reflexões acerca da sociedade do espetáculo de Guy Debord e suas interpretações sobre a impossibilidade de livre pensar/viver do sujeito que, em relação ao espetáculo/mídia, manteria sempre uma relação de sujeição, passividade, apagamento de sua singularidade. Através do pensamento de Lipovestky, a intenção é pensar no conceito da autonomia como possível elemento ativo na relação entre sujeito e mídia, ou sujeito e espetáculo. Para estruturar as ideias de Lipovestky em relação aos conceitos de autonomia, é necessário retomar as reflexões do autor em três diferentes conceitos/temas: hipermodernidade, os estudos sobre os processos da moda, e a era da pós-moral. Já a questão midiática ou do espetáculo é transversal na obra do autor, refletida em vários de seus textos. Far-se-á um recorte do que se considera mais relevante para fomentar a análise do objetivo proposto.Downloads
Referências
DEBORD, Guy. A sociedade do espetáculo. Rio de Janeiro: Contraponto, 1997.
LIPOVETSKY, Gilles. A era do vazio: ensaio sobre o individualismo contemporâneo. Lisboa: Relógio D’Água, 1989a.
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LIPOVETSKY, Gilles. Os tempos hipermodernos. São Paulo: Barcarolla, 2004b.
TONIN, Juliana. Espetáculo, simulacro, tribalismo, hipermodernidade: paradoxos da sociedade de imagem. 2008. 222 f. Tese (Doutorado em Comunicação Social) – Programa de Pós-graduação em Comunicação Social, Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2008.
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