Entre prescrições e sobrescrições: a experiência da leitura em ambiência digital
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202051.269-279Palabras clave:
Livro-aplicativo. Experiência da leitura. Prescrição. Sobrescrição. Protocolos da leituraResumen
O presente artigo busca refletir ― com base n sobre o futuro da escrita em Flusser e, ainda, a partir da materialidade do livro digital ―, sobre a experiência da leitura em ambiência digital. De abordagem dedutiva e partindo de uma perspectiva qualitativa, a partir da caracterização do livroaplicativo como exemplo de prescrição e os protocolos na leitura como uma espécie de sobrescrição, a investigação alcança resultados que apontam para a atualização do pacto de leitura que, por sua vez, indica a aceitação tácita do leitor em permitir ser lido pela plataforma-livro que, no que lhe concerne, também lê o seu leitor.
Descargas
Citas
CALVINO, Ítalo. Seis propostas para o próximo milênio. São Paulo: Companhia das Letras, 2008.
CHARTIER, Roger. Práticas da leitura. Tradução Cristiane Nascimento. 5a. Edição. São Paulo: Estação Liberdade, 2011.
CHARTIER, Roger. A ordem dos livros: leitores, autores e bibliotecas na Europa entre os séculos XIV e XVIII. Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 1999.
CHARTIER, Roger; CAVALLO, G. (Orgs.). História da leitura no mundo ocidental 1. São Paulo: Ática, 1998.
DARNTON, Robert. A questão dos livros: passado, presente e futuro. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
DERRIDA, Jaques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 1976.
ECO, Umberto. Lector in fabula. São Paulo: Perspectiva, 1988.
FLEXOR, Carina Luisa Ochi. Appbook raízes: bibliogênese e devir livro. 2012. Dissertação (Mestrado em Cultura Visual) - Programa de Pós-Graduação em Arte e Cultura Visual, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2012.
FLEXOR, Carina Luisa Ochi. Da ontologia livresca à experiência da leitura em contexto digital: entre a consonância e o conflito. 2018. Tese (Doutorado em Arte e Cultura Visual) - Faculdade de Artes Visuais, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2018.
FLUSSER, Vilém. A filosofia da caixa preta. São Paulo: Hucitec, 1985.
FLUSSER, Vilém. O universo das imagens técnicas: elogio da superficialidade. São Paulo: Annablume, 2008.
FLUSSER, Vilém. A escrita: há futuro para a escrita? São Paulo: Annablume, 2010.
LEMOS, André; CUNHA, Paulo (org.). Olhares sobre a cibercultura. Porto Alegre: Sulina, 2003.
LIMA JÚNIOR, Walter Teixeira. Jornalismo computacional em função da “Era do Big data”. Líbero, São Paulo, v. 14, n. 28, p. 45-52, 2011.
MANOVICH, Lev. The language of new media. Cambridge: MIT Press, 2001.
NEGROPONTE, Nicholas. A vida digital. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
OLIVEIRA, Danusa. O escritor e o leitor na era digital à luz de Flusser. Design Arte, Moda e Tecnologia. São Paulo: Rosari, Universidade Anhembi Morumbi, PUC-Rio e Unesp-Bauru, 2012, p. 330-344. Disponível em https://www.yumpu.com/pt/document/view/26306275/o-escritor-e-o-leitor-na-era-digital-a-luz-de-flusser-universidade-. Acesso em: 23.jan.2018.
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 1991.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2020 Carina Ochi Flexor

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).