A ruptura historicista de Vilém Flusser na autobiografia filosófica Bodenlos
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202051.27-45Palavras-chave:
Autobiografia. Historicismo. Pós-história. Vilém Flusser. Bondenlos.Resumo
O artigo propõe uma análise da ruptura com o regime de tempo historicista em Bodenlos, uma autobiografia filosófica, de Vilém Flusser. A forma não linear e não cronológica da narrativa autobiográfica de Flusser reflete um dos argumentos principais do autor: a ruptura com a percepção de tempo historicista. Demonstramos como Vilém Flusser constrói em Bodenlos uma autobiografia filosófica uma estrutura narrativa que definimos como metalinguagem filosófica porque reflete o próprio conteúdo de sua obra que quebra com a linearidade cronológica do tempo historicista.
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