Infecções em pacientes pediátricos submetidos a transplante hepático
Palavras-chave:
infecção, transplante hepático, profilaxiaResumo
OBJETIVO: Identificar infecções bacterianas, virais e fúngicas nos primeiros 20
pacientes pediátricos submetidos a transplante de fígado no HCPA.
PACIENTES E MÉTODOS: 21 transplantes foram realizados em 20 crianças e
adolescentes, no período de março de 1995 a setembro de 1997, no HCPA. Todos
os transplantes foram de doador cadavérico, do mesmo grupo sangüíneo ABO.
Nove transplantes foram de fígado inteiro e 11, de fígado reduzido. O diagnóstico
de infecção bacteriana foi feito quando havia evidências clínico-laboratoriais e/ou
hemocultura e/ou outros culturais positivos. Os vírus pesquisados foram citomegalo
e Epstein Barr. Fungos eram pesquisados através de hemoculturas e culturas de
secreções, drenos e coleções, cateteres e urina.
RESULTADOS: Dos 20 pacientes transplantados, dois morreram nas primeiras
24-48 horas e apenas quatro não apresentaram infecção e/ou culturais positivos,
clinicamente significativos. Quatorze pacientes apresentaram infecção bacteriana,
sendo que nove pacientes apresentaram mais do que um episódio infeccioso. Os
organismos mais freqüentes foram Staphylococus aureus e epidermidis e
Xantomonas maltophilia. Cinco receptores positivaram antigenemia para CMV, sendo
que apenas um apresentava sorologia negativa no pré-transplante. Infecção fúngica
foi diagnosticada em dois pacientes e um terceiro paciente apresentou cultura do
dreno biliar positiva.
CONCLUSÕES: Dos 20 pacientes transplantados, quatro foram ao óbito por
complicações infecciosas. Um controle cuidadoso e medidas profiláticas e
terapêuticas adequadas podem diminuir infecções e suas conseqüências após
transplante hepático.
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