Osteodistrofia hepática:
revisão da literatura e relato de experiência pessoal em um grupo de crianças e adolescentes com colestase crônica
Palavras-chave:
Osteodistrofia hepática, osteopenia colestática, hepatopatia crônicaResumo
Osteodistrofia hepática é o termo usado para definir a doença óssea metabólica
associada à hepatopatia crônica. Estudada principalmente em indivíduos adultos com
colestase crônica, é igualmente prevalente em crianças e adolescentes hepatopatas
crônicos. A patogênese é desconhecida mas parece ser multifatorial. Na maioria dos
pacientes, ocorre uma perda progressiva de densidade óssea, a qual causa importante
fragilidade esquelética. Esta predispõe à perda de estatura, dor óssea e surgimento
de fraturas associadas ou não a trauma. A densidade óssea mineral pode ser medida
por densitometria óssea de dupla emissão. Nenhuma medida, farmacológica ou
profilática, tem se mostrado efetiva em reduzir a osteopenia da hepatopatia crônica.
Todavia, aproximadamente 1 ano após transplante hepático, observa-se aquisição
de massa óssea em grande parte dos pacientes.
Nesta revisão discutimos a fisiopatologia, o diagnóstico e o tratamento da osteodistrofia
hepática e relatamos a nossa experiência com 20 pacientes com colestase crônica
acompanhados na unidade de Gastroenterologia Pediátrica do Hospital de Clínicas
de Porto Alegre.
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