Emprego do modelo matemático SEIHDR para auxiliar gestores na estimativa de ocupação de leitos de UTI em uma pandemia: simulação para pacientes com COVID-19 no município de Porto Alegre

Autores

  • Prof. Dr. Maurício Guidi Saueressig Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Cristiano Lima Hackmann Departamento de Estatística, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil. https://orcid.org/0000-0001-9225-5980
  • Carlos Eduardo Schonerwald da Silva Faculdade de Economia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.
  • Jair Ferreira Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, RS, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22491/2357-9730.112048

Palavras-chave:

Infecções por Coronavívus, Unidades de Terapia Intensiva, Hospitalização

Resumo

Introdução: A pandemia de COVID-19, no Brasil, constituiu uma ameaça ao sistema de saúde pelo risco de esgotamento dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O objetivo do estudo foi projetar a ocupação de leitos de UTI com casos de COVID-19 no pico em Porto Alegre. Para isso, resolvemos utilizar uma ferramenta matemática com parâmetros da pandemia desta cidade.

Métodos: Empregamos o modelo matemático SEIHDR. Analisamos os casos de hospitalização por COVID-19 em Porto Alegre e RS até 3 de agosto de 2020 a fim de extrair os parâmetros locais para construir uma curva epidemiológica do total de casos prevalentes hospitalizados em UTI. Também analisamos as taxas de reprodução básica (R0) e reprodução efetiva (Re).

Resultados: O modelo matemático projetou um pico de 344 casos prevalentes, em UTI, para o dia 22 de agosto de 2020. Calculamos 1,56 para o R0 e 1,08 no dia 3 de agosto para o Re.

Conclusão: O modelo matemático simulou uma primeira onda de casos ocupando leitos de UTI muito próxima dos dados reais. Também indicou corretamente uma queda no número de casos nos dois meses subsequentes. Apesar das limitações, as estimativas do modelo matemático forneceram informações sobre as dimensões temporal e numérica de uma pandemia que poderiam ser usadas como auxílio aos gestores de saúde na tomada de decisões para a alocação de recursos frente a calamidades de saúde como o surto de COVID-19 no Brasil.

 

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Publicado

29-07-2022

Como Citar

1.
Saueressig MG, Lima Hackmann C, Schonerwald da Silva CE, Ferreira J. Emprego do modelo matemático SEIHDR para auxiliar gestores na estimativa de ocupação de leitos de UTI em uma pandemia: simulação para pacientes com COVID-19 no município de Porto Alegre. Clin Biomed Res [Internet]. 29º de julho de 2022 [citado 11º de agosto de 2025];42(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/112048

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