Registrar, jogar e criar: a caminhografia nos processos de transcriação da cidade
DOI:
https://doi.org/10.22456/2357-9854.134401Palavras-chave:
Registrar, Jogar, Criar, Caminhografia, Arte-ArquiteturaResumo
O artigo aborda a caminhografia como prática de resistência e criação, escapando das normas sociais. Caminhógrafos exploram o espaço urbano de forma ativa e criativa, propondo novas organizações sociais, políticas e culturais. A escrita coletiva expressa as experiências vividas nas caminhadas. A transcriação privilegia a fluidez inventiva. Essa multiplicidade conecta com a cidade e pessoas, produzindo subjetividades. A caminhografia é dinâmica e essencial para transformar o espaço urbano. Conclui-se que caminhar, registrar, jogar e criar exploram a cidade de forma coletiva e subjetiva, habitando a vida em sua dimensão sensível.
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