Ecdise e recolhimento, ou tudo que nasce é rebento

Autores

Palavras-chave:

recolhimento, narrativa fotográfica, memória, ciclos da vida, maternidade

Resumo

A narrativa que apresento neste ensaio é expressão das memórias e sensações vividas durante a pandemia da Covid-19 no Brasil e reúne fotografias, autorretratos, aquarelas e montagens. Trata-se de percurso por curvas e labirintos que é resultado de movimento contínuo e simultâneo de olhar para fora e caminhar para dentro. O conjunto de imagens compõem uma narrativa bioinspirada, onde a passagem do tempo é buscada nos gestos e fragmentos conectados por linhas fantasma de universos em transformação.

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Biografia do Autor

Anelise dos Santos Gutterres

Pesquisadora de pós-doutorado no PPGAS/Museu Nacional — UFRJ e bolsista do Programa Nacional de Pós-Doutorado (PNPD) entre 2016 e 2021. É mãe da Violeta e, em breve, do Ramiro. Vivenciou as luas de março de 2020 a abril de 2021 entre um apartamento no Rio de Janeiro (RJ) e um sítio na zona rural de Machado (MG).

Referências

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MANCUSO, Stefano. Revolução das plantas: Um novo modelo para o futuro. São Paulo: Ubu Editora, 2019.

Publicado

2021-10-06

Como Citar

dos Santos Gutterres, A. (2021). Ecdise e recolhimento, ou tudo que nasce é rebento. Fotocronografias, 7(16), 184–201. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/fotocronografias/article/view/128363