Edições anteriores
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Inventários caminhantes
v. 10 n. 24 (2024)A revista Fotocronografias em sua 24º edição traz como temática os inventários, os catálogos, as coleções e as enciclopédias, todos entendidos como elementos de tentativas de ordenar e organizar o mundo. Mapas multidimensionais, de tempo e espaço, das experiências e “encontros” dos seres caminhantes e exploradores da vida cotidiana nas/das cidades contemporâneas. O convite feito pelos editores ao Estudio Ceda el paso continha uma provocação irrecusável: atrelar importantes eixos de atuação do estúdio: o caminhar como prática e método, a materialização física e subjetiva do espaço urbano e dos citadinos que a vivenciam, tanto na perspectiva das leituras urbanas provenientes da Arquitetura, quanto daquelas leituras feitas em campo, implicadas no cotidiano de diferentes territorialidades, a fim de aproximar-se das práticas, dinâmicas, redes, trajetórias de vida e sociabilidades desses múltiplos atores sociais via ferramentas provenientes do fazer antropológico. As listas e agrupamentos catalográficos resultados dessa postura ao encarar o espaço urbano contemporâneo, complexo e multifacetado, se configuram como elementos indiciais, vestígios que indicam e apontam possibilidades de compreensão de nossa presença e relação com o mundo.
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Miscelânea
v. 10 n. 23 (2024)O número 23 da Revista Fotocronografias tem por título Miscelânea e objetiva reunir trabalhos com temas livres tendo por base pesquisas e estudos sociais como a antropologia e áreas afins.
Uma miscelânea de narrativas com fotografias anima as subversões de fronteiras disciplinares. A própria fotografia foi fundada e divulgada no encontro do conhecimento interdisciplinar. A mistura de temas é sempre carregada de encantamentos e diálogos sócio-culturais.
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Acervos BIEV — 3° Edição
v. 9 n. 22 (2023)A 3ª edição especial da Revista Fotocronografias traz coleções de ensaios fotográficos que foram realizados ao longo dos mais de 25 anos de pesquisa do Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV/UFRGS), alguns em parceria com o Núcleo de Antropologia Visual/NAVISUAL, ambos pertencentes ao Laboratório de Antropologia Social/ do Programa de Pós-graduação em Antropologia Social/UFRGS.
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Imagens em manifesto: práticas políticas em narrativas contemporâneas
v. 9 n. 21 (2023)Nos últimos anos, as lutas por direitos sociais, civis e políticos têm se tornado espaço de conflitos que ultrapassaram os fóruns e instituições, para ocuparem as ruas. Nos diferentes países manifestações populares mobilizaram coletivos indígenas, negros, mulheres e LGBT - QIA+, entre outros grupos caracterizados como minorias. Essas manifestações, marchas, passeatas, mas também ocupações, ações de protesto e instalações, explicitam, de alguma forma, que a diferença e a individualidade, marcas da se - gunda metade do século XX, necessitam transformar-se pelo reconhecimento, reciprocidade e vinculação com o coletivo. Nessa articulação necessária, indivíduos e comunidades passam a ocupar de forma fragmentária o espaço público, explicitando os limites das perspectivas liberais, globais, multiculturais.
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Paisagens Humanimais
v. 8 n. 20 (2022)A proposta deste número da revista Fotocronografias, voltada às paisagens humanimais que ora apresentamos, reflete um trabalho coletivo inclinado à conformação de um campo de reflexão que consideramos consolidado na Antropologia Brasileira. A edição tem um papel relevante na trajetória dos estudos das relações humano-animais realizados no Brasil. Partimos de tal análise com base em nossa experiência conjunta de mais de 10 anos neste debate, justamente porque o referido número ocupa um espaço ainda aberto e profícuo no campo — porque pouco explorado e repleto de possibilidades interpretativas. Neste sentido, o ofício do/a antropólogo/a com a câmera nas mãos, que se lança na aventura (antropológica, mas também ecológica) de captar imagens capazes de compor narrativas fotoetnográficas das interações humano-animais em paisagens multiespécies, quiçá, mais-que-humanas nos mundos bioetnodiversos e socialmente plurais no/do contexto brasileiro, é um desafio instigante e promissor.
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A cidade em metamorfose: imagem, direito à cidade e gentrificação
v. 8 n. 19 (2022)Nas últimas décadas os estudos sobre paisagem, narrativa, imagem se conectaram de múltiplas formas às ideias de direito à cidade (Le Febvre, 1968) e gentrificação (Glass, 1964). Essa conexão de ideias históricas no pensamento urbanístico e antropológico se apresenta na cidade moderna através de manifestações materiais de desigualdade social e processos que envolvem deslocamento de populações pobres, mas também em dinâmicas de organização e resistências. Este dossiê da Revista Fotocronografias, que tem como inspiração a antropologia da e na cidade (Eckert&Rocha, 2019), busca receber trabalhos que tenham como centralidade de pensamento o uso de imagens no processo de pesquisa sobre Direito à Cidade e Gentrificação. O interesse se dá pelas expressões estéticas que caracterizam dois conceitos e a relação de ambos com os trabalhos etnográficos realizados com produção de imagens.
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Imagens da Negritude - ou a negritude em imagens
v. 7 n. 18 (2021)É com enorme prazer que apresentamos este número realizado colaborativamente entre Brasil e México, o qual reúne fotografias de pesquisadores e pesquisadoras que compartilham conosco o encontro de seus olhares com diferentes culturas afro-diaspóricas da América Latina.
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Procuram-se sonhos na cidade: culturas juvenis, artes e resistências
v. 7 n. 17 (2021)As intervenções artísticas urbanas nas cidades são permeadas de várias modalidades de expressão no campo de negociações de interesses da sociedade, sejam eles políticos, territoriais, culturais, sociais ou econômicos. O que apresentamos neste dossiê vol 7, n. 17, “Procuram-se sonhos na cidade: culturas juvenis, artes e resistências”, é fruto do trabalho coletivo e da parceria de pesquisadoras e pesquisadores do Brasil e de Portugal. Esse dossiê é produto desse encontro entre os diferentes contextos e nasceu do desejo dos organizadores em reunir, em uma coletânea, ensaios fotográficos que colocasse em evidência as intervenções urbanas produzidas pelas culturas juvenis que reinventam a paisagem urbana, através de suas diferentes expressões estético-culturais próprias que desafiam (e são desafiadas) pelas lógicas e práticas políticas de Estado, pela via de políticas públicas contemporâneas que incidem sobre estes espaços urbanos e grupos sociais.
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(Sobre) vivências em tempos de pandemia: memórias em ensaio
v. 7 n. 16 (2021)A ideia deste dossiê surgiu a partir da experiência coletiva do projeto “Pandemia de Narrativas”, uma iniciativa do Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som da Universidade Federal de Pelotas (LEPPAIS[4]-UFPel) que, por meio da criação de um perfil no Instagram, começou a (a)colher expressões narrativas sobre as vivências durante a pandemia de Covid-19. A motivação inicial que levou à criação do projeto foi a sensação compartilhada por alguns membros do laboratório, durante a primeira etapa da pandemia, sobre a necessidade de exprimir e tornar tangível as emoções provocadas pelas incertezas e angústias iniciais.
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Etnografias do Confinamento
v. 6 n. 14 (2020)Sobre estarmos juntos e continuarEm março 2020, mal havíamos retomado o semestre de trabalhos no Núcleo de Antropologia Visual (Navisual) no Laboratório de Antropologia Social do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), quando sobreveio a notícia do alastramento da Pandemia de Covid-19 no território brasileiro e a sequência de medidas tomadas por governadores e prefeitos, seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS). Todas as instituições de ensino encerraram as atividades presenciais, como foi o caso da UFRGS, que logo dispôs aos docentes e discentes um modo conferência para reuniões virtuais.