A Constituição de Corpos Guerreiros em um Currículo Escolar

Autores

  • Cristina d'Ávila Reis Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte/MG - BrasilUFMG
  • Marlucy Alves Paraíso Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte/MG - Brasil

Palavras-chave:

Gênero. Currículo. Corpos Guerreiros.

Resumo

Corpos guerreiros foram produzidos por meio de estratégias distintas em épocas e lugares diferentes. Neste trabalho, analisa-se a constituição de corpos guerreiros em um currículo escolar do ensino fundamental, tendo como base os referenciais teóricos da vertente pós-estruturalista dos estudos culturais e dos estudos queer. O argumento desenvolvido é o de que normas de gênero posicionam os corpos considerados meninos-alunos em diferentes níveis de normalidade e entrelaçam-se com uma tecnologia de
ranking, de modo a produzir um ranking de gênero, no currículo pesquisado. Por meio desse ranking, corpos-meninos-alunos são posicionados em uma ordem de classificação quanto à força, coragem e agressividade, atributos guerreiros considerados masculinos.

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Biografia do Autor

Cristina d'Ávila Reis, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte/MG - BrasilUFMG

Mestre em educação e graduada em psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Marlucy Alves Paraíso, Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Belo Horizonte/MG - Brasil

É professora Associada da Faculdade de Educação
da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e do Programa de Pósgraduação
Conhecimento e Inclusão Social da UFMG. É Pesquisadora 1D
do CNPQ e Coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Currículos
e Culturas (GECC) da FAE/UFMG.

Publicado

2013-12-18

Como Citar

Reis, C. d’Ávila, & Paraíso, M. A. (2013). A Constituição de Corpos Guerreiros em um Currículo Escolar. Educação & Realidade, 38(4). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/educacaoerealidade/article/view/24583

Edição

Seção

Artigos