Do Homo Œconomicus ao Homo in Debitum: efeitos do neoliberalismo na educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/2175-6236109657vs01

Palavras-chave:

Neoliberalismo, Educação, Dívida, Capital Humano, Privatização

Resumo

Neste artigo discute-se a dívida e o endividamento no mercado educacional como um dispositivo de controle biopolítico nos processos de subjetivação da lógica neoliberal estabelecido pelo gradiente do Homo œconomicus, fazendo com que o consumo educacional seja o investimento na constituição do capital humano. De modo que a produção do sujeito endividado transpõe a subjetividade do modelo do Homo œconomicus para a figura do Homo in debitum, constituindo o efeito desse dispositivo biopolítico. Por fim, aponta-se que o controle que se instaura na vida endividada, no próprio jogo biopolítico, pode provocar resistência para a invenção de outros regimes de verdade que produzam outras subjetividades que não sejam governadas pela dívida.

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Biografia do Autor

Haroldo de Resende, Universidade Federal de Uberlândia (UFU), Uberlândia/MG – Brasil

Haroldo de Resende é graduado em Pedagogia e em Direito e tem mestrado em Educação Brasileira, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Seu doutorado é em Educação: História, Política, Sociedade e seu Pós-Doutorado é em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). É professor titular na Faculdade de Educação da UFU.

Publicado

2023-11-06

Como Citar

Resende, H. de. (2023). Do Homo Œconomicus ao Homo in Debitum: efeitos do neoliberalismo na educação. Educação & Realidade, 48. https://doi.org/10.1590/2175-6236109657vs01

Edição

Seção

Artigos