Resistência da madeira ao embutimento perpendicular às fibras: comparação de métodos de ensaio

Autores

  • Diego Henrique de Almeida Universidade Federal de São Carlos (UFSCar)
  • Antonio Alves Dias Escola de Engenharia de São Carlos (EESC)/ Universidade de São Paulo (USP)

Palavras-chave:

Estruturas de madeira, Ligações, Madeira, Pinos metálicos, Resistência ao embutimento.

Resumo

As ligações em estruturas de madeira são os pontos com maiores concentrações de tensões. Para o dimensionamento de ligações por pinos metálicos, dois parâmetros são utilizados: a resistência ao escoamento do aço e a resistência da madeira ao embutimento. O objetivo deste trabalho foi comparar métodos de ensaio e critérios de dimensionamento de documentos normativos (NBR 7190, EN 383, ASTM D-5764, EUROCODE 5 e NDS) para a determinação da resistência da madeira ao embutimento na direção perpendicular às fibras. Foram utilizadas seis espécies de madeira(Schizolobium amazonicum, Pinus elliottii var. elliottii, Pinus oocarpa Shiede, Hymenaea sp, Lyptus (Eucalyptus grandis/Eucalyptus urophylla) e Goupia glabra)  e quatro diâmetros (8 mm, 10 mm, 12 mm e 16 mm) para os pinos metálicos nos testes. Em todos os casos observaram-se maiores valores médios da resistência da madeira ao embutimento determinados pelo método EN 383, sendo que em nenhum dos ensaios realizados, de acordo com essa norma, foi atingido o limite de 5 mm de deslocamento entre o pino metálico e a peça de madeira. Os resultados experimentais obtidos nesse caso tiveram boa concordância com os valores calculados pelos critérios da NBR 7190. Não foi possível realizar os testes usando o método de ensaio da norma NBR 7190, devido à dificuldade de obter as dimensões requeridas para os corpos de prova na direção perpendicular às fibras.

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Publicado

04.10.2019

Como Citar

ALMEIDA, D. H. de; DIAS, A. A. Resistência da madeira ao embutimento perpendicular às fibras: comparação de métodos de ensaio. Ambiente Construído, [S. l.], v. 19, n. 4, p. 175–181, 2019. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/83995. Acesso em: 28 mar. 2024.

Edição

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