Movimentos feministas e relações raciais intragênero: entre a luta e a opressão

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/2238-152X.108015

Resumo

Nas últimas décadas, tem crescido a interpelação das teorizações feministas a respeito das invisibilizações de determinadas opressões em suas produções. Esse tensionamento parte, especialmente, de feministas e mulheres negras, indígenas, periféricas, que têm endereçado questionamentos e levantado problemas epistemológicos à produção hegemônica e branca do campo dos estudos feministas. Neste artigo, recuperamos o percurso de algumas dessas questões para indagar sobre práticas feministas que têm sido conduzidas na academia e nos ativismos, e daremos destaque às discussões que analisam a pouca centralidade da discussão racial feita nos feminismos hegemônicos. Para tanto, percorreremos os trabalhos de autoras dos feminismos negros, interseccionais e decoloniais, acompanhando-as no trabalho de crítica e contraposição às opressões intragênero que se encontram nos feminismos. Traremos, ainda, algumas cenas e reflexões em que as questões aqui articuladas ganham corpo.

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Publicado

2021-01-19

Como Citar

Marcinik, G. G., & Mattos, A. R. (2021). Movimentos feministas e relações raciais intragênero: entre a luta e a opressão. Revista Polis E Psique, 11(1), 162–182. https://doi.org/10.22456/2238-152X.108015

Edição

Seção

Dossiê Temas em Debate 2019: O que pode a Psicologia Social no presente?