Aprendizagem de escrita de língua de sinais pelo sistema signwriting: línguas de sinais no papel e no computador
DOI:
https://doi.org/10.22456/1982-1654.9717Resumo
Essa tese trata de como o sistema SignWriting pode servir de suporte a uma nova proposta pedagógica ao ensino da escrita de língua de sinais e letramento para crianças surdas usuárias da Língua Brasileira de Sinais - Libras e da Língua de Sinais Francesa - LSF. Escrever deve ser uma atividade significativa para a criança. No caso da criança surda, escrever deve se fundamentar em sua competência na língua de sinais, sem precisar da intermediação da língua oral. Colocamos a hipótese de que a criança surda, em um ambiente onde ela e seus colegas se comunicam em língua de sinais, efetivamente tenta escrever sinais, quando é incentivada a fazê-lo. Em nossos experimentos, usamos o sistema SignWriting para mostrar ás crianças surdas (e a seus pais e professores) como escrever textos em línguas de sinais de ambas as formas: manuscrita e impressa, usando o programa Sign Writer para editar textos em línguas de sinais. Nossas observações sugerem a hipótese de que as crianças evoluem em sua escrita pois muitos signos e frases que elas escreveram não foram sugeridos pela experimentadora, nem por outro meio, mas surgiram espontaneamente. Pudemos observar que a introdução de um software como o Sign Writer ou o SW-Edit nas classes para introduzir as TI traz a essas aulas muito maior interesse do que quando usamos um editor de textos na língua oral. Também as produções das crianças são mais sofisticadas. Atendendo á solicitação de lingüistas franceses, realizamos ainda algumas transcrições experimentais, de corpus vídeos sinalizados para a escrita de língua de sinais pelo sistema SignWriting, com o objetivo de observar o funcionamento do sistema.Downloads
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Publicado
2005-11-10
Como Citar
STUMPF, M. R. Aprendizagem de escrita de língua de sinais pelo sistema signwriting: línguas de sinais no papel e no computador. Informática na educação: teoria & prática, Porto Alegre, v. 8, n. 2, 2005. DOI: 10.22456/1982-1654.9717. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/InfEducTeoriaPratica/article/view/9717. Acesso em: 17 abr. 2025.
Edição
Seção
Resumos de Teses