Tecnicidade, teoria da informação e tradição no movimento zapatista de libertação nacional: das potências de um novo mundo (informacional) possível
DOI:
https://doi.org/10.19132/1808-5245252.190-207Palavras-chave:
Técnica, Informação, Simondon, Movimento Zapatista, TecnomagiaResumo
A partir de uma reflexão teórica com um aporte empírico de compreensão do mundo social, o trabalho procura colocar em jogo as questões que norteiam os polos da tecnofobia à tecnofilia, ou à pan-técnica, na contemporaneidade. Partindo centralmente da filosofia de Simondon, o eixo teórico visa a compreender uma noção de técnica orientada pela primazia dos encontros e para a infinidade da diversidade nos eventos de dentro e fora, que aparecem e desaparecem sucessiva e simultaneamente no plano informacional. Uma teoria simondoniana “da informação” nos abre as margens de composições capazes de produzir quaisquer configurações para os devires - potência geradora da vida, ou seja, a tessitura entre proximidades e afastamentos, matéria e energia que constantemente atravessam-se e atualizam-se nos esteios da individuação de humanos e não humanos. O eixo empírico encontra na experiência zapatista, ou seja, na produção de uma guerrilha autonômica, uma relação original e aberta, como a visão simondoniana da técnica, que não mantém o passado pré-capitalista nem as estruturas pré-modernas de forma intocável. Trata-se de reconhecer a tecnomagia como possibilidade de investigação no âmbito da interpenetração entre tecnologia e cosmovisões, um movimento teórico-social de uma comunidade em sua luta contra a dominação e contra a opressão institucionalizada.
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