Utilização da termografia infravermelha para detecção de focos de umidade em paredes internas de edificações

Autores

  • Cynthia Firmino dos Santos Universidade de Pernambuco (UPE)
  • Joaquin Humberto Aquino Rocha Universidade de Pernambuco (UPE)
  • Yêda Póvoas Tavares Universidade de Pernambuco (UPE)

Palavras-chave:

Termografia infravermelha, Revestimento, Infiltração, Umidade

Resumo

O uso da termografia infravermelha tem se tornado alvo de estudos em várias áreas dentro da construção civil. Contudo, as pesquisas de detecção de presença de umidade em edificações ainda estão em desenvolvimento. O objetivo principal deste artigofoi estudar a viabilidadedo uso da termografia para a detecção de infiltrações devido a causas fortuitas em paredes internas. A metodologia consistiu na confecção de paredes de alvenaria de tijolos cerâmicos com diversas configurações de revestimento: sem revestimento, com gesso, gesso com tinta base látex, gessocom tinta base acrílica e gesso com cerâmica assentada com gesso cola. Em cada protótipo foi inserida uma tubulação furada a fim de simular vazamento. O avanço da infiltração foi verificado por meio de termogramas, por um período de 2 h com vazão constante, com 48 h e uma semana após o início da simulação. Os resultados encontrados confirmam que a termografia pode ser eficaz na detecção da região que contém o foco da infiltração oculta, desde que o revestimento não seja impermeável. Esse fato pode ser observado por meio dos gradientes térmicos produzidos. Nos revestimentos porosos ∆T variou entre 2,6 °C e 3,8°C, e aqueles com características impermeáveis apresentaram ∆T máximo de 2,2°C, indicando a influência direta do tipo de revestimentono tempo de surgimento da mancha de umidade de forma aparente.

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Publicado

26.11.2018

Como Citar

SANTOS, C. F. dos; ROCHA, J. H. A.; TAVARES, Y. P. Utilização da termografia infravermelha para detecção de focos de umidade em paredes internas de edificações. Ambiente Construído, [S. l.], v. 19, n. 1, p. 105–127, 2018. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/ambienteconstruido/article/view/80882. Acesso em: 19 abr. 2024.

Edição

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Artigos

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