Quando a dança nos toca: significados, ética e presença em práticas com toque no currículo.

Autores

  • Maria Fonseca Falkembach (Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas/RS, Brasil) Universidade Federal de Pelotas http://orcid.org/0000-0002-5647-4825

Palavras-chave:

Dança, Escola, Toque, Presença, Ética

Resumo

O artigo apresenta recorte da pesquisa realizada com seis professoras de dança em escolas públicas no sul do Brasil. A pesquisa, de cunho etnográfico, estuda aulas de dança no componente curricular de Arte. O texto analisa práticas de dança em que alunos e alunas se tocam. Desde a perspectiva teórica de Michel Foucault, identifica que tais práticas produzem tensões com as tecnologias de produção do corpo-sujeito escolar e com a codificação hegemônica do toque e da pele. Mostra como o toque escapa à operação de normalização. Aponta efeitos das práticas de dança com o toque: suspensão de significados culturais corporificados; emergência da dimensão da presença; trabalho ético.

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Biografia do Autor

Maria Fonseca Falkembach (Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas/RS, Brasil), Universidade Federal de Pelotas

Artista do corpo, professora do Curso de Dança - Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas. Bacharel em Artes Cênicas (UFRGS), Mestre em Teatro (UDESC) e Doutora em Educação (UFRGS).

Publicado

2022-09-27

Como Citar

Fonseca Falkembach (Universidade Federal de Pelotas – UFPel, Pelotas/RS, Brasil), M. (2022). Quando a dança nos toca: significados, ética e presença em práticas com toque no currículo. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 9(1), 1–29. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/82431

Edição

Seção

Artes Cênicas na Escola