Return to Paris:

Thomas Ostermeier and the performatization of the gay identity

Autores

  • Manoel Silvestre Friques UNIRIO | UFRJ

Palavras-chave:

German Theater, Thomas Ostermeier, Queer Studies, Contemporary Theater

Resumo

In his productions, the German director Thomas Ostemeier proposes a sociological approach that seeks to present our contemporary age’s social relations and power structures. What are the obstacles to achieving these goals when the focus rests on the intersection of the axes of oppression through race, class and gender? This essay investigates the contradictions inherent in Ostermeier’s self-declared sociological realism, reflecting on the plays Retour à Reims [Return to Reims] (2019) and Histoire de la Violence [History of Violence] (2020), based on the homonymous literary works by Didier Eribon and Édouard Louis, respectively.

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Manoel Silvestre Friques, UNIRIO | UFRJ

Professor adjunto do Departamento de Engenharia de Produção da UNIRIO, do Programa de Pós-Graduação em Artes da Cena (UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação em Memória Social (UNIRIO). Fez pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Estudos Contemporâneos Das Artes (UFF).  Doutor em História da Arte pelo Programa de História Social da Cultura (Puc-Rio), foi Pesquisador Visitante da Columbia Universiy (2015-2016) e da Université Paris-Nanterre (2019). Atualmente, realiza o segundo doutorado no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas e Desenvolvimento do Instituto de Economia da UFRJ. Graduado em Artes Cênicas pela UNIRIO (2007) e em Engenharia de Produção pela UFRJ (2012). Mestre pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas pela UNIRIO (2009). Com uma abordagem interdisciplinary, Publica com frequência em periódicos científicos. É dramaturg e curador bissexto.

Referências

BARTHES, Roland. Écrits sur le théâtre. Paris: Éditions du Seuil, 2002.

BERMAN, Sheri; SNEGOVAYA, Maria. O populismo e o declínio da social-democracia. Journal of Democracy, [S.I.],ano 8,n. 2, 2019.

BLEU: Point Zero. [Compositor e intérprete]: MC AliMBaye. França: Diaspora Rockers, 2015. (44 min.)

BUTLER, Judith. Problemas de gênero: feminismo e subversão de identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2017.

BUTLER, Judith. Corpos em aliança e a política das ruas: notas para uma teoria performativa de assembleia.Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2019.

CANDIDO, Antônio. Formação da Literatura Brasileira: momentos decisivos. 6. ed. Belo Horizonte, EditoraItatiaia Ltda., 2000.

DUFLO, Esther; BANERJEE, Abihijit. Boa economia para tempos difíceis. Rio de Janeiro: Zahar, 2020.

ERIBON, Didier. “Queer”, letras: Somos raritos, aquí estamos. In: ERIBON, Didier; LERCH, Arnaud. Dictionaire des cultures gays et lesbiennes. Paris: Larousse/VUEF, 2003.

ERIBON, Didier. Reflexões sobre a questão gay. Rio de Janeiro: Companhia de Freud, 2008.

ERIBON, Didier. Retour à Reims. Paris: Fayard, 2009.

ERIBON, Didier. Retour à Reims.1 ed [Nouvelle Édition]. Paris: Champs Essais, 2018.

ERIBON, Didier. Retorno a Remis. 1. ed. Belo Horizonte: Âyiné, 2020.

FRIQUES, Manoel Silvestre. Melancolia e antropotécnica na cena alemã: Falk Richter e Rodrigo García. Sala Preta, Rio de Janeiro, v. 15, n. 1, p. 276-287, 2015. DOI: https://doi.org/10.11606/issn.2238-3867.v15i1p276-287.

FRIQUES, Manoel Silvestre. Da pintura histórica à bienal histórica: autonomia, curadoria e bienalização. PÓS: Revista do Programa de Pós-graduação em Artes da EBA/UFMG, [S. l.], v. 6, n. 12, p. 287–308, 2016. Disponível em: https://periodicos.ufmg.br/index.php/revistapos/article/view/15753. Acesso em: ago. 2021.

FRIQUES, Manoel Silvestre. Tramas dramáticas: as redes teatrais brasileiras entre o sistema moderno e o sistema de indicadores. Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas, v. 2, n. 32, p. 519-541, 2018. DOI: https://doi.org/10.5965/1414573102322018519.

HALL, Stuart. Da diáspora: identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2013.

HALL, Stuart. Cultura e Representação. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2016.

HISTOIRE de la violence. Direção de Thomas Ostermeier. Produção: Schaubühne Berlin.Paris: Théâtre de la Ville, 2020.

KILOMBA, Grada. Memórias da Plantação. Rio de Janeiro: Cobogó, 2019.

LEHMANN, Hans-Thies. Teatro Pós-dramático, doze anos depois. Rev. Bras. Estud. Presença, Porto Alegre, v. 3, n. 3, p. 859-878, 2013. DOI: https://doi.org/10.1590/2237-266039703.

LORDE, Audre. Idade, raça, classe e gênero: mulheres redefinindo a diferença. In: HOLANDA, Heloisa Buarque (org.). Pensamento Feminista: conceitos fundamentais. Rio de Janeiro: Bazar do Tempo, 2019.

LOUIS, Édouard. En finir avec Eddy Bellegueule. Paris: Seuil, 2014.

LOUIS, Édouard. Histoire de la violence. Paris: Seuil, 2016.

LOUIS, Édouard. Qui a tuémonpère. Paris: Seuil, 2018a.

LOUIS, Édouard. Cinq questions à Édouard Louis. In: ERIBON, Didier. Retour à Reims. Paris: Champs Essais, 2018b.

LOUIS, Édouard.História da Violência. São Paulo: Tusquets, 2020.

MUÑOZ, José Esteban. Disidentifications: Queers of Color and the Performance of Politics. Londres, Minneapolis: University of Minnesota Press, 2016.

OSTERMEIER, Thomas. Le Théâtreet la Peur. Paris: ActesSud, 2016.

OSTERMEIER, Thomas; LOUIS, Édouard. Au coeur de la violence. Paris: Éditions du Seuil, 2019.

OSTERMEIER, Thomas. Programa da Peça Histoire de la Violence. Paris: Théâtre de la Ville, 2020.

PANARA, Marlène. Blade MC AliMBaye: rapper la négritude. Arts. Jeune Afrique, [S.I.], dez. 2016. Disponível em <https://www.jeuneafrique.com/mag/379501/culture/blade-mc-alimbaye-rapper-negritude/>. Acessoem mar. 2020.

POIRSON, Martial; BARBÉRIS, Isabelle. L’Économie du spectacle vivant. Paris: PUF, 2016.

PERREAU, Bruno. La inversión de lo universal. Una epistemología de los estudios gays y lésbicos en Francia. De Signis, Núm. 19, p. 15-24, 2012.

PRECIADO, Paul B. Multidões queer: notas para uma política dos “anormais”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 19, n. 1, p. 11-20, 2011.

RETOUR à Reims. Direção: Thomas Ostermeier. Produção: Schaubühne Berlin. Paris: Théâtrede la Ville, 2019.

VIDARTE, Paco. Ética Bixa: proclamações libertárias para uma militância LGBTQ. São Paulo: n-1 edições, 2019.

WITTIG, M. The straight mind.Feminist Issues, v. 1, n. 1, p. 103-111, 1980.

Publicado

2022-06-28

Como Citar

Friques, M. S. (2022). Return to Paris: : Thomas Ostermeier and the performatization of the gay identity. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 12(2), 1–22. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/118285

Edição

Seção

Temas Contemporâneos III

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)