Androcentrism and racism in science
analysis of teaching staff at federal universities in Brazil by sex and color/race
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583.56.134076Keywords:
science, teaching, intersectionality, race, genderAbstract
It is a contribution to the study of science, gender, race, and intersectionality. Based on a theoretical framework related to feminist criticism of science and black feminism, the study aims to outline the profile of the teaching staff at federal universities in Brazil in terms of color/race and gender. This allows dimensioning the participation of black women in academic-scientific activities. For this, data from the National Institute of Educational Studies and Research Anísio Teixeira for the years 2019 and 2021 are used. It is concluded that black women, as well as yellow and Indigenous (these are even more marginalized) are a minority in teaching at federal public universities. The data reinforces some conclusions from other studies on science and gender that claim that Brazilian science remains male and white.
Downloads
References
ARRAES, J. Feminismo negro: sobre minorias dentro da minoria. Sul21, Porto Alegre, 20 abr. 2014. Disponível em: https://sul21.com.br/opiniao/2014/04/feminismo-negro-sobre-minorias-dentro-da-minoria-por-jarid-arraes/. Acesso em: 14 ago. 2022.
BRASIL. Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática ‘História e Cultura Afro-Brasileira’, e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 10 jan 2003. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ ccivil_03/leis/2003/L10.639.htm. Acesso em: 01 jun. 2023.
BRASIL. Lei nº 12.711, de 29 de agosto de 2012. Dispõe sobre o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio e dá outras providências. Diário Oficial da União, Brasília, 30 ago. 2012. Seção 1, p. 1.
BRASIL. Lei nº 12.990, de 9 de junho de 2014. Reserva aos negros 20% das vagas oferecidas nos concursos públicos para provimento de cargos efetivos e empregos públicos no âmbito da administração pública federal, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas e das sociedades de economia mista controladas pela União. Diário Oficial da União, Brasília, n. 109, p. 3, 10 jun. 2014.
CARNEIRO, S. Mulheres em movimento. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-133, 2003b. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0103-40142003000300008. Acesso em: 23 jan. 2024.
CARVALHO, J. J. Cotas étnico-raciais e cotas epistêmicas: bases para uma antropologia antirracista e descolonizadora. Mana, Rio de Janeiro, v, 28, n. 3, 2022. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1678-49442022v28n3a0402. Acesso em: 12 jun. 2023.
CAZUZA, C. R; GOUVEIA, S. de A. A escolarização da população negra: uma profunda desigualdade entre brancos e negros. Episteme Transversalis, [S. l.] Volta Redonda, v. 10, n. 2, p. 128-149, 2019. Disponível em: http://revista.ugb.edu.br/ojs302/index.php/episteme/article/view/1333. Acesso em: 12 jul. 2023.
CRENSHAW, Kimberle. A intersecionalidade da discriminação de raça e gênero.
Disponível em: http://www.acaoeducativa.org.br/fdh/wpcontent/
uploads/2012/09/Kimberle-Crenshaw.pdf.
Acesso em: 10 set. 2020.
DE SIQUEIRA GOMES, G. Pretos e pardos, uni-vos. Os desafios de(o) ser negro no Brasil do Século XXI. Revista Desenvolvimento & Civilização, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1, p. 80-106, jan./jun. 2021. Disponível em: https://doi.org/10.12957/rdciv.2021.55825. Acesso em: 12 jul. 2023.
HARAWAY, D. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, n. 5, p. 7- 41, 2009. Disponível em: https://periodicos.sbu.unicamp.br/ojs/index.php/cadpagu/article/view/1773. Acesso em: 12 jul. 2023.
hooks, b. Mulheres negras: moldando a teoria feminista. Revista Brasileira de Ciência Política, Brasília, n. 16, p. 193-210, 2015. Disponível em: https://doi.org/10.1590/0103-335220151608. Acesso em: 23 jan. 2024.
HULL, G. T; BELL SCOTT, P.; SMITH, B. (eds.). All the Women Are White, All the Blacks Are Men, But Some of Us Are Brave: Black Women’s Studies. Nova Iorque: The Feminist Press, 1982.
IBGE EDUCA. Cor ou Raça. [S. l.], 2022. Disponível em: https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18319-cor-ou-raca.html. Acesso em: 29 jun. 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Censo do Ensino Superior 2019. Brasília, 2022a. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/microdados/censo-da-educacao-superior. Acesso em: 24 mar. 2023.
INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA ANÍSIO TEIXEIRA (Inep). Censo do Ensino Superior 2021. Brasília, 2022b. Disponível em: https://www.gov.br/inep/pt-br/acesso-a-informacao/dados-abertos/microdados/censo-da-educacao-superior. Acesso em: 24 mar. 2023.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA (IBGE). PNAD Contínua - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios. Brasília, 2022. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/estatisticas/sociais/trabalho/9171-pesquisa-nacional-por-amostra-de-domicilios-continua-mensal.html. Acesso em: 24 mar. 2023.
MAINIERI, T. Um peso, duas medidas: desvelando a comunicação pública na sociedade midiatizada. Goiânia: FIC/UFG, 2016.
MUNIZ, J. O; PORTO, N; FUKS, M. Groupness racial e flutuações atitudinais de pardos entre fronteiras simbólicas e sociais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v. 104, n. 101, p. 1-30, 2019. Disponível em: https://doi.org/10.1590/3410107/2019. Acesso em: 24 mar. 2023.
NUCCI, M. F. Crítica feminista à ciência: das “feministas biólogas” ao caso das “neurofeministas”. Revista Estudos Feministas, Florianópolis, v. 26, n. 1, p. 1-14, 2010. Disponível em: https://doi.org/10.1590/1806-9584.2018v26n141089. Acesso em: 24 mar. 2023.
OLIVEIRA, O. M; TRINDADE, L. R; ALVES, P. A. Trajetórias de escolarização de negros/as e quilombolas: algumas referências para diversificar os currículos. Revista e-Curriculum, São Paulo, v. 20, n. 1, p. 128-154, 2022. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/curriculum/article/view/54837/39238. Acesso em: 24 mar. 2023.
OSÓRIO, R. G. O sistema classificatório de “cor ou raça” do IBGE. Brasília: IPEA, 2003. 50 p. Disponível em: http://www.ipea.gov.br/ pub/td/2003/td_0996.pdf. Acesso em: 24 mar. 2023.
PIZA, E.; ROSEMBERG, F. Cor nos Censos Brasileiros. In: CARONE, I. (org.); BENTO, M. A. (org.). Psicologia Social do Racismo: Estudos sobre Branquitude e Branqueamento no Brasil. Petrópolis: Editora Vozes, 2003. p. 91-120.
RIBEIRO, D. Lugar de fala? São Paulo: Sueli Carneiro; Pólen Livros, 2019.
SANTOS, G. C. dos A. Os estudos feministas e o racismo epistêmico. Revista Gênero, Niterói, v. 16, n. 2, p. 7-32, 2016. Disponível em: https://periodicos.uff.br/revistagenero/article/view/31232. Acesso em: 23 jan. 2024.
SANTOS, J. P. L; MOREIRA, N. R. Mulher negra e educação superior: impasses históricos e atuais. In: XII Colóquio Nacional e V Colóquio Internacional do Museu Pedagógico, 2017, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB). Anais […] Bahia: UESB, 2017. p. 1123-1127. Disponível em: http://www2.uesb.br/museupedagogico/?page_id=54. Acesso em: 24 mar. 2023.
SARDENBERG, Cecilia Maria Bacellar. Da crítica feminista à ciência a uma ciência feminista?. 2007. Disponível em: http://www.repositorio.ufba.br/ri/handle/ri/6875. Acesso em: 24 mar. 2023.
SENKEVICS, A. S. Cor ou raça nas instituições federais de ensino superior: explorando propostas para o monitoramento da Lei de Cotas. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2017. Disponível em: http://td.inep.gov.br/ojs3/index.php/td/article/view/3881/3557. Acesso em: 9 mai. 2023.
SENKEVICS, A. S; MACHADO, T. de S; OLIVEIRA, A. S. A cor ou raça nas estatísticas educacionais: uma análise dos instrumentos de pesquisa do Inep. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2016. Disponível em: http://rbep.inep.gov.br/ojs3/index.php/td/article/view/3880/3556. Acesso em: 9 mai. 2023.
SILVA, A. R. S.; SILVA, R. S. A História do negro na Educação: entre fatos, ações e desafios. Revista da FAEEBA Educação e Contemporaneidade: Salvador, v. 14, n. 24, p. 193-204, 2005. Disponível em: https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/7372393/mod_resource/content/1/A%20hist%C3%B3ria%20do%20negro%20na%20educa%C3%A7%C3%A3o%20entre%20fatos%2C%20a%C3%A7%C3%B5es%20e%20desafios%20%E2%80%93%20Ana%20Rita%20Santiago%20da%20Silva%3B%20Ros%C3%A2ngela%20Souza%20da%20SilvaArquivo.pdf. Acesso em: 24 mar. 2023.
SILVA, G. M.; LEÃO, L. T. de S. O paradoxo da mistura: identidades, desigualdades e percepção de discriminação entre brasileiros pardos. Revista Brasileira De Ciências Sociais, São Paulo, v. 27, n. 80, p. 117–133, 2012. Disponível em: https://doi.org/10.1590/S0102-69092012000300007. Acesso em: 23 jan 2024.
SILVA, M. N. La población negra y la educación superior en Brasil: algunas consideraciones. Revista Universidades, v. 72, n. 87, 2021. Disponível em: https://doi.org/10.36888/udual.universidades.2021.87.529. Acesso em: 12 maio 2022.
SIQUEIRA, M. N’assysim: a íris dos olhos da alma africana: saberes africanos no Brasil. Belo Horizonte: Mazza Edições, 2010.
Downloads
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Tuane Pacheco da Silva, Suely Henrique de Aquino Gomes, Roberta de Castro Basile

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
The copyright of works published in this journal belong to the authors, and the right of first publication is conceded to the journal. Due to the journal being of open access, the articles are of free use in research, educational and non-commercial activities.
Therefore, the journal uses the License Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), which allows sharing of work with acknowledgment of authorship.
Self-archiving (repository policy): authors are allowed to deposit all versions of their work in institutional or thematic repositories without embargo. It is requested, whenever possible, that the full bibliographic reference of the version published in Intexto (including the DOI link) be added to the archived text.
Intexto does not charge any article processing fees (article processing charge).