O formato de captação analógico em filmes históricos contemporâneos
um estudo das obras lançadas entre 2013 e 2019
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202253.110039Palabras clave:
Cinema analógico, Filme histórico, Materialidade da ComunicaçãoResumen
Este artigo tem como objetivo analisar o papel do formato analógico em filmes do gênero histórico produzidos nos últimos anos. Para isso, tomamos como corpus os 700 filmes com maior destaque de bilheteria anual entre 2013 e 2019, identificando o formato de captação e o gênero dos mesmos. Utilizando uma metodologia exploratória-descritiva a partir das informações disponibilizadas nos sites Box Office Mojo e Internet Movie Database, os dados coletados na pesquisa verificaram que enquanto houve uma acelerada adesão ao formato de captação digital em filmes de gênero não-histórico ao longo do período analisado, a quantidade de filmes históricos gravados em película permaneceu sem grande variação. Sugerimos que a escolha pelo formato analógico nos filmes históricos se dá não só por preferências estéticas, mas também pelo efeito de passado que o dispositivo carrega.
Descargas
Citas
BARTHOLEYNS, G. The instant past: nostalgia and digital retro photography. In: NIEMEYER, K. Media and nostalgia: yearning for the past, present and future. New York: Palgrave Macmillan, 2014. p. 51-69.
BASCHIERA, S; CAODURO, E. Retro, faux-vintage, and anachronism: When cinema looks back. NECSUS: European Journal of Media Studies, Amsterdam, v. 4, n. 2, p. 143–163, 2015.
BAUDRY, J. L. Cinema: efeitos ideológicos produzidos pelo aparelho de base. In: XAVIER, I. (org.) A experiência do cinema: antologia. Rio de Janeiro: Graal, 1983. p. 383-399.
BELTON, J. Digital cinema: a false revolution. October, Cambridge, v. 100, p. 99-114, 2002.
BOLTER, J. D.; GRUSIN, R.. Remediation: understanding new media. Cambridge: The MIT Press, 2000.
BORDWELL, D. Pandora’s digital box: films, files and the future of movies. Madison: The Irving Way Institute Press, 2012.
CAODURO, E. Photo Filter Apps: Understanding Analogue Nostalgia in the New Media Ecology. Networking Knowledge: Journal of the MeCCSA Postgraduate Network, United Kingdom, [S. l.], v. 7, n. 2, 2014.
CAPELATO, M. et al. História e cinema: dimensões históricas do audiovisual. São Paulo: Alameda, 2007.
FILM vs digital: what is Hollywood shooting on? Stephen Follows Film Data And Education, London, 11 jan. 2016.
FOSSATI, G. From grain to pixel: the archival life of film in transition. Amsterdam: Amsterdam University Press, 2018.
GAUDREAULT, A; MARION, P. The end of cinema: a medium in crisis in the digital age. New York: Columbia University Press, 2015.
GIL, A. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Editora Atlas, 2002.
GRAINGE, P. Nostalgia and style in retro America: moods, modes and media recycling. Journal of American Culture, [s. l.], v. 3, n. 1, p. 27-34, 2000.
GREENAWAY, P. Greenaway announces the death of cinema - and blames the remote-control zapper. [Entrevista concedida a] Clifford Coonan. Independent, London, 10 out. 2007.
GUMBRECHT, H. U. Produção de Presença: o que o sentido não consegue transmitir. Rio de Janeiro: Contraponto: Ed. PUC- Rio, 2010.
HEIJDEN, T. Technostalgia of the present: from technologies of memory to a memory of technologies. NECSUS: European Journal of Media Studies, Amsterdam, v. 4, n. 2, p. 103–121, 2015.
HERTZ, G.; PARIKKA, J. Mídia zumbi: desvio de circuito da arqueologia da mídia para um método de arte. Teccogs: Revista Digital de Tecnologias Cognitivas, São Paulo, n. 14, p. 98-113, jul-dez. 2016.
JUNGERSON, N. The social photo: on photography and social media. London: Verso, 2019.
KANSTEINER, W. History, memory, and film: a love/hate triangle. Memory Studies, Thousand Oaks , v. 11, n. 2, p. 131-136, 2018.
KNOWLES, K. Slow, methodical and mulled over: analogue film practice in the age of the digital. Cinema Journal, Texas, v. 55, n. 2, 2016, p. 146-151, 2016.
LANDSBERG, A. Prosthetic memory: the transformation of american remembrance in the age of mass culture. New York: Columbia University Press. 2004.
LANDSBERG, A. Cinematic temporality: modernity, memory and the nearness of past. In: KEIGHTLEY, E. Time, media and modernity. New York: Palgrave Macmillan, 2012. p. 85-101.
NAPOLITANO, M. A escrita fílmica da história e a monumentalização do passado: uma análise comparada de Amistad e Danton. In: CAPELATO, M. H. et al. História e cinema: dimensões históricas do audiovisual. São Paulo: Alameda, 2007. p. 65-83.
PARIKKA, J. What is media archeology? Cambridge: Polity Press, 2012.
ROSENSTONE, R. History on film/film on history. Harlow: Pearson Education. 2006.
ROSENSTONE, R; PARVULESCU, C. A companion to the historical film. Malden: John Wiley and Sons, 2013.
SAPIO, G. Homesick for aged home movies: why do we shoot contemporary family videos in old-fashioned ways? In: NIEMEYER, K. Media and nostalgia: yearning for the past, present and future. New York: Palgrave Macmillan, 2014. p. 39-50.
SCHREY, D. Analogue nostalgia and the aesthetics of digital remediation. In: NIEMEYER, K. Media and nostalgia: yearning for the past, present and future. New York: Palgrave Macmillan, 2014. p. 27-38.
STODDARD, J; MARCUS, A. More than “showing what happened”: exploring the potential of teaching history with film. The High School Journal, Chapel Hill, v. 93, n. 2, p. 83-90, jan-fev, 2010.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2022 Thalita Fernandes Sales, Marcel Vieira Barreto Silva

Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución-NoComercial 4.0.
Los derechos de autor de los artículos publicados en esta Revista pertenecen a los autores, y los derechos de la primera publicación están garantizados para la revista. Por estar publicados en una revista de acceso libre, los artículos son de uso gratuito, con la atribución apropiada, en las actividades educativas y no comerciales.
La revista utiliza la Licencia Creative Commons Attribution (CC BY-NC 4.0), que permite el intercambio de trabajo con el reconocimiento de la autoría.
Autoarchivo (política de repositorios): se permite a los autores depositar todas las versiones de sus trabajos en repositorios institucionales o temáticos, sin período de embargo. Se solicita, siempre que sea posible, que se agregue la referencia bibliográfica completa de la versión publicada en Intexto (incluido el enlace DOI) al texto archivado.
Intexto no cobra ninguna tarifa por el procesamiento de artículos (article processing charge).